segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O líder e sua equipe

Por Sonia Jordão

Equipes ou grupos de trabalho são criados porque existe uma tarefa a ser realizada, que é muito grande para ser feita por uma única pessoa. Um grupo pode ser chamado de equipe se tiver um objetivo comum.

Os resultados dos trabalhos em equipe são notáveis. Pessoas que trabalham em equipe são mais produtivas, produzem trabalho de qualidade superior, sentem maior satisfação com o trabalho e deixam os clientes mais satisfeitos.

Equipes são formadas por pessoas comprometidas e com um objetivo comum. Uma equipe nunca é igual à outra. A diferença está nas pessoas que a compõem, em seus objetivos e no seu tempo de duração.

Agora, para uma equipe funcionar bem é preciso que seja capaz de andar por suas próprias pernas. Ela precisa de todos, mas tem que ser independente, tem que ser capaz de atingir seus objetivos se algum de seus membros não estiver presente.

Para formar uma boa equipe é necessário que seus membros tenham competência técnica e executem corretamente a tarefa que lhes é conferida. Além disso, precisam de um líder facilitador para a obtenção dos resultados.

Hoje, além de dinâmico e audaz, espera-se que o líder seja empreendedor e criativo, para trabalhar como membro da equipe ao lado dos demais colaboradores: alguém que saiba dividir as vitórias. O líder deve exercer o papel de educador, sempre preocupado em aproveitar o potencial e o talento de cada membro da equipe, aproveitando ao máximo as competências individuais.

O segredo de uma boa equipe começa na habilidade e no carisma do líder. Quem não quer trabalhar para um bom líder? Você fica muito mais motivado a realizar suas tarefas se respeita e admira o líder da equipe.

Dentro da equipe, o líder tem algumas atribuições específicas:

• Divulgar as metas e mantê-las à vista da equipe.
• Oferecer orientação, sem retirar a responsabilidade pela ação.
• Alertar a equipe quando ela sai do rumo.
• Ajudar a equipe a lidar com questões alternativas.
• Desenvolver a capacidade de melhorar a qualidade na produção.
• Verificar junto aos membros da equipe quais as necessidades de treinamento e desenvolver um planejamento para a concretização destes treinamentos.
• Aconselhar os membros da equipe quando ocorrem conflitos interpessoais.
• Assegurar-se de que a equipe tem os recursos de que precisa para realizar o trabalho.
• Interagir com a equipe técnica para assegurar um apoio adequado.
• Orientar a equipe para trabalhar em sua ausência.
• Desenvolver a capacidade de liderança dos membros da equipe.
• Ajudar a equipe a se tornar tão auto-suficiente quanto possível.
• Dar feedback para os membros da equipe.

Busque oferecer apoio para a equipe. Verifique se ela precisa de você durante a execução da tarefa. Procure:

• Deixar que a equipe tome a decisão.
• Aprender a dizer não.
• Ser paciente.
• Não desistir ao primeiro sinal de resistência.
• Manter seu foco em treinar e desenvolver a equipe.
• Envolver-se em projetos que beneficiam toda a empresa.
• Aceitar quando os membros de sua equipe aparecerem com um plano melhor do que o seu.

Reflita sobre tudo isso e trabalhe com equipes produtivas.

Extraído do livro “A arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”.
Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo” e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”.

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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Conheça sua equipe

Por Sonia Jordão

É de grande importância que todo líder conheça os membros de sua equipe e respeite suas individualidades. Há pessoas que apresentam um conjunto de características comuns e através delas podemos dizer que a maioria das pessoas se enquadra dentro de um dos tipos a seguir:

  • Organizador: geralmente é atento aos detalhes práticos, organiza e coordena as tarefas, elabora cronogramas, listas de tarefas. Tende a ser calmo, disciplinado e metódico. Para lidar com este tipo é bom ter uma boa quantidade de gráficos e esquemas.
  • Realizador: é aquele tipo “mão na massa”, é uma pessoa de ação. Geralmente é extrovertido, impulsivo e às vezes impaciente, temperamental e briguento. Normalmente faz primeiro e pensa depois. É preciso ser calmo e racional para levar esse profissional na direção correta.
  • “Veste a camisa”: pessoas que vestem a camisa querem manter o grupo unido, procuram dar apoio aos colegas e realizam as tarefas dos outros em detrimento das próprias. É simpático, leal, amigo e detesta discussões, não gosta de ofender ninguém. A melhor maneira de lidar com este tipo é encorajá-lo a expor suas sugestões e a ser mais positivo.
  • Pensador: é aquele cheio de ideias e sugestões. Geralmente é criativo, mas nem sempre bom em detalhes. Precisa ser tratado com cuidado, com elogios e incentivo.
  • Controlador: Gosta de manter as coisas sob o seu controle. Às vezes se diz meticuloso e escrupuloso enquanto os outros o vêm como obsessivo. É aquele que lembra ao grupo o sentido de urgência ajudando a que o cronograma seja cumprido. É preciso atenuar suas preocupações e manter os ânimos calmos quando surgir algum conflito entre ele e os componentes do grupo.
  • Analisador: Parece normalmente isolado da equipe, um pouco alheio e distante. Analisa todas as ideias e ações cuidadosamente antes de chegar a uma opinião. Nem sempre é aquela pessoa de quem os colegas gostam, mas geralmente esses o ouvem com respeito e seus comentários são aceitos pela equipe. É muito útil para acalmar os colegas mais impulsivos. O ideal é aproximá-lo mais da equipe durante as discussões.

Busque conhecer seus colaboradores. Entenda que as pessoas são diferentes em função do que herdam de seus antepassados e também em função da maneira como foram criadas, da sua experiência de vida. Veja por exemplo o caso de crianças adotadas: mesmo não tendo o sangue da família que as adotou ficam muito parecidas com os pais adotivos. Respeite as diferenças entre as pessoas. Trabalhe no sentido de melhorar o relacionamento entre os membros da equipe. O sucesso não será só da equipe: com certeza será também seu.

Extraído do livro “A arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo” e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”.

Sites: www.soniajordao.com.br, www.tecernegocios.com.br, www.umnovoprofissional.com.br, www.tecerlideranca.com.br, www.editoratecer.com.br.

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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Melhorando o relacionamento com seu superior hierárquico

Por Sonia Jordão

Somos seres humanos desiguais fisicamente e com temperamentos diferentes. Precisamos, assim, analisar psicologicamente os nossos superiores hierárquicos para saber que tipo de pessoa eles são e, sempre que possível, “moldar” o nosso comportamento à personalidade deles. Isso é importante para nós, a menos que queiramos arrumar outro emprego. É bom que conheçamos as características de nossos superiores hierárquicos e nos adaptemos ao seu estilo de trabalho para, assim, termos um melhor relacionamento com eles. Mesmo quando ocupamos cargos de chefia, somos também liderados e precisamos olhar ao alto para conseguirmos melhores resultados.

Os tipos de pessoa variam muito, mas os tipos de gestores mais comuns são:

  • Autocratas – O fundamental é cumprir as ordens sem discuti-las ou alterá-las. Na falta de instruções clara, devemos consultá-los sempre e não fazer as coisas por conta própria assumindo riscos.
  • Negligentes – É bom sermos precavidos, não confiando na liberdade usufruída e nos policiando para não nos excedermos em certas funções, a fim de que, depois, não sejamos responsabilizados por erros que não cometemos.
  • Nervosos – Com essas pessoas uma boa solução é procurar ser ágil nas ocasiões em que elas estão calmas e ser calmo quando elas estiverem agitadas. Devemos fazer o possível para relevar os seus “estouros”, recordando que são frutos do temperamento e não do caráter. (Às vezes, cinco minutos depois de “estourar” elas “esfriam a cabeça” e procedem de maneira oposta, com extrema magnanimidade). É bom evitar interrompê-las quando estiverem ocupadas e lhes pedir favores quando se encontrarem de mau humor.
  • Vaidosos – Para eles, infelizmente, o que funciona são os elogios. Faça-os se quiser ou puder, isso é questão da sua consciência. Precisamos ser cautelosos para nunca criticá-los por trás, pois, cedo ou tarde, tal crítica chegará ao seu conhecimento e isso jamais será perdoado.
  • Bons – Devemos ter cuidado de não abusar, tropeçando na ilusão de que toda pessoa boa é boba.
Há algumas regras de boa conduta que podemos seguir ao lidar com nossos superiores hierárquicos, para sermos bem sucedidos:

  • Respeite-os de acordo com as normas disciplinares. Porém, faça um pouco mais: estime-os se puder e, provavelmente, eles também o estimarão.
  • Entenda que, possivelmente, eles terão mais atribuições e maiores responsabilidades que você, e menos possibilidades de serem gentis.
  • Antes de condenar uma decisão deles que não lhe agradou, pense naquilo que faria se estivesse em seu lugar.
  • Quando se lembrar dos defeitos deles, não se esqueça de suas qualidades.
  • Não faça comentários sobre a vida particular do seu superior: ele presumivelmente não costuma esmiuçar a sua.
  • Quando conquistar a amizade pessoal dos superiores, não busque tirar proveito dela no trabalho; saiba que os colegas o estarão vigiando nessa expectativa.
  • Compreenda que a maior homenagem que se pode prestar a um superior é o fiel cumprimento do dever, e não transforme a sua cordialidade em bajulação.
  • Se você supõe que o serviço anda desorganizado, apresente diretamente ao superior as teorias que tem para melhorá-lo. Se elas não forem aproveitadas, pelo menos você lucrará o tempo que perderia levando o assunto a outras pessoas.
  • Antes de dizer um desabafo ao superior, conte até dez... mil. Com qualquer ofensa endereçada a ele, você não alcançará nenhuma vantagem, mas, certamente, terá algum prejuízo.
  • Convença-se de que o gerente quase sempre toma ciência dos fatos delicados ocorridos na ausência dele. Quanto a isso seja previdente, pois geralmente o superior é o primeiro a saber.
Extraído do livro A arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado.

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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O relacionamento do líder com seus clientes

Por Sonia Jordão

“Se no final das contas é o cliente quem efetivamente aponta o caminho, quem indica as mudanças necessárias e quem viabiliza a satisfação de todos os interessados na empresa, por que tão poucas pessoas e empresas estão dispostas a ouvi-lo?” (Letícia Colombini)

Reflita se você conhece as respostas para as seguintes perguntas: Quem são seus clientes? Quantos de seus clientes compram regularmente os produtos da Empresa em que você trabalha? Como anda a concorrência? Quais são os 20% de seus clientes responsáveis por 80% de suas vendas? Quanto mais você conhecer seus clientes, mais poderá agregar valor aos produtos ou serviços que comercializa. Ouça seus clientes, vá até eles, comunique-se com eles.

Cada dia mais os clientes possuem necessidades diferentes. Suas expectativas hoje não são mais as mesmas de ontem, nem serão as mesmas de amanhã. Como as organizações precisam dos clientes para sobreviver e os líderes precisam das organizações para se realizarem profissionalmente, todos os líderes precisam se relacionar bem com os clientes da organização onde trabalham.

Quando trabalhar na área de vendas, procure individualizar o tratamento dado ao cliente, criar diferenciais que agreguem valor à organização. E nada melhor que um bom relacionamento com ele para conseguir isso. Aliás, procurar individualizar o tratamento dado ao cliente é fundamental. E o ideal é criar relações duradouras com eles. Essa é uma responsabilidade de todos na organização. O cliente quer se sentir importante e ser bem tratado por todos na organização.

Agora, atenção. A maneira como os colaboradores são tratados por seus líderes tem influência direta sobre o modo como eles tratam os clientes. E procure se lembrar do que disse Sam Walton, fundador da rede Wall-Mart, maior rede de varejo em todo o mundo: “Clientes podem demitir todos de uma Empresa, do alto executivo para baixo, simplesmente gastando seu dinheiro em algum outro lugar”.

Os clientes estão se tornando cada vez mais exigentes e a concorrência cada vez mais acirrada. Os cidadãos, agora mais conscientes, querem que o setor público melhore seus serviços. Por isso, também os regulamentos de segurança estão ficando melhores. O fato é que o interesse pela excelência cresce a cada dia no mundo inteiro, fazendo com que as organizações procurem programas de melhoria de qualidade. Estão constatando que a má qualidade de seus produtos e serviços prejudica sua imagem diante do cliente.
Atendimento, do ponto de vista do cliente, é tudo aquilo que ele puder sentir ou perceber, inclusive tocar, ouvir, ver, segurar, usar, cheirar, provar o gosto, etc. E como cada pessoa percebe as coisas do seu jeito, a mais alta qualidade somente será possível com o atendimento diferenciado.

Quando se atende às necessidades, expectativas e desejos do cliente, a empresa está trabalhando com qualidade. A satisfação do cliente e a qua¬lidade estão intimamente ligadas.

Mas, como saber o que o cliente deseja e necessita? Só mesmo perguntando a ele. Ouvir o cliente é um ponto de partida fundamental e deve ser uma atitude permanente. Se o cliente pensar que foi mal atendido provavelmente irá procurar refúgio no seu concorrente. E é muito mais caro recuperá-lo do que simplesmente mantê-lo. É bom ter consciência que os clientes não esperam que as empresas sejam perfeitas. Porém, querem que elas solucionem qualquer problema que possa ocorrer.

Extraído do livro A arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado.

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