sábado, 19 de dezembro de 2015

Dicas para não entrar no vermelho

Com a redução dos impostos para alguns produtos, os letreiros de promoção nas vitrines de lojas e as facilidades da compra a prazo, fica cada vez mais fácil ceder ao impulso e comprar desenfreadamente. Contudo, é preciso cuidado para que essas tentações não sejam também a ruína da sua tranquilidade financeira. Compras impulsivas diminuem o orçamento, se são a prazo geram dívidas futuras e se não são pagas você acaba afogado nas profundezas do mar dos juros.
Profecia apocalíptica? Não. Muita calma. Há pessoas que mesmo comprando e comprando possuem a capacidade de administrar bem suas contas e vivem tranquilamente. Agora, se você não é dessas pessoas e teme acabar com o seu orçamento comprometido pelas dívidas, veja abaixo algumas dicas para não entrar no vermelho.
  • Evite fazer compras apenas por modismo, só porque todo mundo está comprando alguma coisa não significa que você deva fazer o mesmo. Seja racional. Compre aquilo que realmente precisa e economize dinheiro para as compras futuras ou para aquelas em que o custo é menor.
  • Não seja impulsivo. Você pode até ter encontrado aquele computador super moderno e eficiente que desejava. Mesmo assim, o ideal é pesquisar os preços em vários locais e quem sabe esperar mais um pouco por uma promoção.
  • Se você foi a uma loja para comprar algo e chegando lá descobre que eles já não possuem mais o produto, não compre outra mercadoria só por insistência do vendedor. É melhor ter o dinheiro guardado e procurar em outras lojas, do que gastá-lo e depois não ter como pagar por aquilo que realmente você queria ou ter de fazer uma dívida para isso.
  • Crie o hábito de pesquisar, procurar promoções e pagar à vista com desconto. Procure se informar com o vendedor se existe essa possibilidade, já que muitos lugares oferecem descontos para o cliente que paga à vista. De pouco em pouco você consegue fazer uma boa economia.
  • Comece a planejar como você vai usar ou como investir o seu dinheiro. Um bom planejamento financeiro evita gastos excessivos e desnecessários, ajudando, ainda, a economizar. Saber como e com o que você vai gastar ajuda a fazer com que você permaneça no rumo certo e conquiste e/ou adquira as coisas que tanto sonha.
As dicas acima são simples, mas para conseguir segui-las é preciso força de vontade, determinação e disciplina. Se, para você, cumpri-las será um grande esforço, lembre-se de que os benefícios são muito compensadores.
 
 
Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T&D” e “Ser + com palestrantes campeões”.
 
 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Desmistificando o significado da crise

Em vários campos de nossa vida e em diversos momentos passamos por crises. Na nossa juventude temos a crise da adolescência, em função das mudanças que acontecem em nosso corpo e que na maioria das vezes não entendemos e por isso geram conflitos e sofrimentos. Muitos de nós temos crises em nossos relacionamentos, e algumas vezes até levam à ruptura.
Na vida profissional isso também não é diferente. Quantas vezes temos dúvidas se estamos no caminho certo, na profissão correta, na empresa mais adequada as nossas capacidades e expectativas? Como as empresas são feitas de pessoas também nelas as crises chegarão de tempos em tempos em função das crises pessoais, inclusive da liderança.
Acreditando que aquilo que conhecemos é mais fácil resolver e superar, procurei estudar o sentido da palavra crise. Descobri que se origina da palavra grega Krísis e no dicionário li que é uma manifestação violenta e repentina de ruptura de equilíbrio; também definida como fase difícil, grave, na evolução das coisas, dos fatos, das idéias; é também um estado de dúvidas e incertezas; momento perigoso ou decisivo; além disso, é ponto de transição entre um período de prosperidade e outro de depressão; tensão, conflito.
Continuando minhas pesquisas descobri que a bíblia trás a palavra crisol, que leva a interpretação da palavra crise como purificação. Crisol é definido como um cadinho, um recipiente das máquinas fundidoras, onde se derrete o metal e separa materiais diferentes. Além disso, no dicionário tem o significado de servir para evidenciar as boas qualidades do indivíduo. Aprendi também o verbo acrisolar que significa purificar-se, submetendo-se a provas; aperfeiçoar-se, sublimar-se.
Pensando na história de purificação e de separação entendi que quando uma crise acontece é o momento ideal para separarmos o que temos de bom do que temos de ruim e aí fazermos dela a oportunidade que os chineses falam e aproveitarmos para sermos melhores e crescermos. Entendi que o melhor a fazer é buscar o auto-conhecimento para assim conseguir separar as virtudes e os defeitos. Descobrir quais são nossos pontos fortes, nossas principais qualidades, pois essas nos permitirão montar estratégias para vencer a concorrência. Também é bom sabermos quais as oportunidades que o mercado nos oferece. Assim, saberemos onde poderemos atuar e traçar um cenário do futuro para superar os problemas que por acaso venham acontecer.
Claro que precisaremos também identificar nossos pontos fracos e as ameaças que o mercado oferece. Esses dados serão importantes para planejarmos nossas ações visando superar nossas deficiências, independentemente de termos uma imprensa sensacionalista ou não.
Por exemplo, imagine que ao fazermos essa análise descobrimos que não temos domínio de uma língua e que por isso não podemos atuar em um determinado país, onde poderíamos obter grande sucesso em função de nossos pontos fortes. Podemos contratar um intérprete ou procurarmos aprender a língua rapidamente. Assim aproveitaríamos as oportunidades.
Não podemos deixar o otimismo e o entusiasmo cair – é preciso ter foco e ir à caça de novos negócios. Precisamos enxergar a parte cheia do copo que está pela metade e não a parte vazia. Patrões usam da crise para demitir, profissionais ruins usam para se justificar. Até quando você vai ficar justificando seus fracassos? Aprenda com os vencedores a comemorar.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T&D” e “Ser + com palestrantes campeões”.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Considerações sobre críticas e erros

Pensando em histórias de críticas, construtivas ou não, faço algumas considerações sobre o assunto. Espero que possam ajudá-lo a crescer como profissional e Ser Humano.
Quando participei do processo de implantação da ISO 9001 em uma indústria, aprendi que, quando se fala em qualidade, os erros são uma excelente oportunidade de melhoria. Estamos sempre em busca de excelência e quando a alcançamos, mais que depressa, descobrimos novas oportunidades de melhorias.
Acredito que isso deve, também, ser aplicado a nós mesmos. Costumo dizer que "o maior desafio do Ser Humano é a melhoria contínua". Precisamos nos acostumar a ouvir todo tipo de críticas e considerá-las como oportunidades de crescimento pessoal.
Passei por uma avaliação 360º que me marcou muito. Naquela época, se não tivesse escutado as críticas não teria crescido tanto como pessoa. É claro que ainda estou longe de alcançar as melhorias que pretendo, mas pode ter certeza que já mudei muito e para melhor.
Tem um provérbio que diz: “Se uma pessoa disser que você é um cavalo, sorria. Se duas pessoas disserem que você é um cavalo, pense a respeito. Se três pessoas disserem que você é um cavalo, vá e compre uma sela.”
Você pode mudá-lo para qualquer característica pessoal mencionada a seu respeito. Podem dizer, por exemplo, que você é alegre ao invés de que é um cavalo. O importante é acreditar que quando várias pessoas dizem algo a seu respeito isso, possivelmente, pode ser verdade. Por isso, se achar conveniente, mude. Com certeza, essa mudança poderá conduzi-lo para o caminho da excelência.
Finalmente, considere as frases abaixo como uma ajuda: “É sempre útil aprender com os próprios erros, pois assim parece que valeram a pena”. (Garry Marshall)
“Fique satisfeito quando descobrir que cometeu um erro, ou quando os outros apontarem seus erros para você. Você precisa ver seus erros, para poder fazer algo a respeito deles”. (Claus Moller) 

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Cartão de crédito: uso consciente

Você sabe usar adequadamente o seu cartão de crédito? Sabe exatamente com o quê e quanto está gastando? Sabe se terá ou não condições de pagar sua próxima fatura? Para você, cujas respostas a essas perguntas não foi exatamente as que gostaria, este artigo lhe ajudará a entender o que é e como funciona o tentador cartão de crédito, também conhecido como o cartão de plástico.
Diversas pessoas não controlam adequadamente seu cartão e acabam pagando juros muito altos. Qualquer tipo de cartão de crédito possui um limite de compras, esse limite é em função do valor que acreditam que você tenha condições de pagar. Só que, ao efetuar uma compra, você é o responsável por esse controle. Ninguém melhor do que você para saber seus compromissos. E tem mais: o cartão de crédito, em caso de roubo ou perda pode e deve ser bloqueado imediatamente.
Sobre o pagamento da fatura, é importante ressaltar que mesmo podendo escolher se ele será realizado integralmente, em seu valor mínimo ou um valor intermediário, cada escolha gera uma nova condição, muitas vezes associada à cobrança ou não de juros. O pagamento integral, realizado antes ou no dia do vencimento, não acarreta a cobrança de multa e nem de juros. Já o pagamento mínimo ou de um valor intermediário, gera a cobrança de juros em cima do valor restante. Agora, quando o pagamento é feito com atraso, você paga multa e juros, e no caso dos juros eles costumam ser diários, ou seja, quanto maior o número de dias em atraso, maior será o valor dos juros. E estes juros, normalmente, são bastante elevados.
Mas o cartão de crédito não é um vilão ou bicho de sete cabeças. Basta, apenas, que ele seja usado de forma consciente. E nesses casos, o que se tem são vantagens. Conheça algumas delas:
  • Não é preciso ter dinheiro físico ou cheque na hora das compras.
  • As despesas do mês são pagas em um único dia, normalmente o pagamento ocorre dez dias após o fechamento da fatura.
  • Se você efetuar uma compra logo após o fechamento da fatura, isso significa que terá até 40 dias após a compra para pagar.
  • Poderá, de acordo com o estabelecimento, realizar compras sem juros, ou parceladas sem juros ou, ainda, com prazo para começar a pagar (nesse caso é preciso cuidado, pois, muitas vezes, o que os estabelecimentos chamam de parcelas fixas nada mais é do que o valor da mercadoria com os juros, do pagamento futuro, já embutidos).
  • Com suas despesas todas descritas em uma única fatura, fica mais fácil lançá-las em um controle mensal de gastos, saber exatamente para onde está indo o seu dinheiro e quanto ainda se pode usar ou empregar em algum investimento ou poupança.
  • Dependendo da administradora do cartão, não há taxa de anuidade para utilização do cartão.
De qualquer forma, ao comprar, é bom verificar se consegue algum desconto para pagamento à vista. Pode ser que valha a pena pagar em dinheiro, mesmo com todas as vantagens do cartão.
Agora que você já entende os mecanismos de funcionamento dos cartões de crédito, fica mais fácil usá-lo de maneira consciente, evitando sustos futuros quando sua fatura chegar. Mas se você é do tipo que mesmo com essas dicas e entendendo sobre os benefícios e riscos do cartão, acabou estourando o seu limite e está em dificuldades para pagá-lo, talvez seja melhor optar por outra forma de pagamento para suas compras, pelo menos até que sua situação se estabilize novamente. Pense também na possibilidade de negociar com a administradora do cartão um parcelamento, geralmente, os juros são menores.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T&D” e “Ser + com palestrantes campeões”.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Ajude na preservação do meio ambiente

Nunca, em toda a história da humanidade, falou-se tanto na necessidade de preservação do meio ambiente como na atualidade. Previsões de fenômenos da natureza que há dez anos eram consideradas merecedoras de obras de ficção científica, hoje se mostram duramente reais. Basta nos lembrarmos do Tsunami que atingiu o Japão em 2011. E quem poderia supor que haveria tremores de terra no Brasil, como os de 4,0 e 4,5 graus na escala Richter que atingiram Montes Claros(MG), em 2012?! E os exemplos não faltam...
Mas, será que estamos à mercê desses fenômenos? Do outro lado do mundo, onde são mais frequentes, já há uma rede de alertas que avisam os moradores quando a natureza resolve mostrar a que veio. Como, então, colaborar para que de alguma maneira estes fenômenos não sejam mais tão frequentes ou intensos? Não pense que vou propor alguma ideia mirabolante ou algo difícil de colocar em prática. O que você lerá nas próximas linhas são dicas simples e que colaboram para amenizar o nosso impacto no meio ambiente.
  • Faça a coleta seletiva de seu lixo, separe o lixo orgânico do inorgânico e dê o destino correto para pilhas e baterias.
  • Não desperdice água, feche a torneira ao lavar louças e o chuveiro ao se ensaboar. Além disso, não varre a calçada com a mangueira, para isso temos vassouras.
  • Jogue lixo no lixo. Mesmo um simples papel de bala pode contribuir para entupir os bueiros da sua cidade, principalmente quando várias pessoas jogam lixo nas ruas.
  • Prefira comprar bebidas e alimentos de embalagens reutilizáveis.
  • Compre eletrodomésticos eficientes no consumo de energia.
  • Prefira o uso de sacolas de pano ou reutilizáveis no lugar das sacolas de plástico.
  • Reduza o uso do automóvel ou ofereça carona a colegas e vizinhos.
  • Use o verso de documentos antigos como rascunho.
  • Apague a luz quando sair de algum cômodo.
  • Não desmate áreas verdes.
  • Não jogue guimba (filtro) de cigarro nas rodovias.
  • Se você mora em cidades litorâneas ou com rios, respeite o período de pesca.
  • Doe objetos que você já não utiliza.
  • Adote a prática da reciclagem.
Não pense que essas atitudes são fórmulas mágicas capazes de alterar, da noite para o dia, o curso em que estamos ou que ao realizá-las uma única vez conseguiremos salvar o meio ambiente de nossas atitudes impensadas. Ou, ainda, que são as únicas formas de colaborarmos para a preservação do meio ambiente. Não, querido leitor, não há fórmulas, tampouco mágicas. Saiba que para algo se tornar realidade é preciso atitude, ação. Então, comece a repensar as suas atitudes e a colocar em prática as dicas acima. Colabore, você também, para a preservação do meio ambiente. Não espere o outro, faça sua parte. Pequenas atitudes podem causar grandes impactos.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T&D” e “Ser + com palestrantes campeões”.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Os 10S's - uma extensão do programa 5S's

O programa 5S foi desenvolvido, no Japão, com o objetivo obter um local de trabalho ordenado, limpo e saudável, proporcionando a implantação de um sistema de gestão da qualidade na organização. Para que isso seja possível, os sensos de utilização, organização, limpeza, higiene e autodisciplina devem ser praticados e virar um hábito dentro da empresa.
Posteriormente, o programa ganhou mais três S’s, os sensos de determinação e união, de educação e treinamento e de economia e combate ao desperdício. Os 8S’s focam mais na mudança de hábitos e comportamentos, a partir da educação, qualificação e treinamento dos envolvidos no programa. Claro que só é possível implantar os 8S´s se os 5S´s estiverem funcionando totalmente.
Sendo a melhoria uma prática que deve ser continuamente buscada, assim também o Programa 5S’s foi sendo ampliado, visando um atendimento mais amplo de suas práticas. Nesse sentido, atualmente já se fala em 10S’s.
Os dois novos S’s são:
  • 9º Senso - Shisei Rinri – Senso dos Princípios Morais e Éticos
  • 10º Senso - Sekinin Shakai – Senso de Responsabilidade Social
O Programa dos 10S’s tem como princípios reeducar os hábitos pessoais, recuperar valores, melhorar o ambiente, cuidar da saúde e da segurança, modernizar as organizações, aumentar a produtividade e promover a consciência das pessoas para a prática da cidadania. Nesse sentido, a alta direção precisa estar comprometida com o programa, motivar e ser exemplo para os colaboradores.
O Programa 10S’s é composto pelos seguintes sensos:
  • SEIRI - Senso de Utilização – Procure saber o que é essencial e o que precisa estar no ambiente de trabalho, eliminando tudo o que não agrega valor.
  • SEITON - Senso de Ordenação – Determine um local adequado para armazenar/guardar cada item necessário para o exercício do seu trabalho e identifique tudo da melhor forma possível.
  • SEISO - Senso de Limpeza – Procure manter o seu ambiente de trabalho sempre limpo e evitando também as fontes de sujeira.
  • SEIKETSU - Senso de Saúde e Higiene – Cuide bem de sua bem higiene e de sua saúde, seja ela, física, mental ou emocional.
  • SHITSUKE - Senso de Autodisciplina – Procure manter a prática dos S’s, transformando-os em hábito. Escreva as rotinas para garantir sua prática.
  • SHIKARI YARO - Senso de Determinação e União – A equipe precisa estar unida e determinada a dar continuidade ao Programa e objetivos da empresa.
  • SHIDO - Senso de Treinamento – Educação, treinamento e qualificação são essenciais a todos na organização. Preocupe-se com o desenvolvimento das pessoas.
  • SETSUYAKU - Senso de Economia e Combate aos Desperdícios – É necessário realizar modificações que visem o combate ao desperdício, reduzindo custos e aumentando a produtividade.
  • SHISEI RINRI - Senso dos Princípios Morais e Éticos – É necessário ter moral e ética em todas as situações, seja na empresa ou fora dela.
  • SEKININ SHAKAI - Senso de Responsabilidade Social – A organização e seus membros precisam ter comprometimento com a sociedade da qual pertencem, promovendo ações que visem contribuir para a melhoria da qualidade de vida de todos.
Não importa se você implantou o 5S e depois completou o Programa com os demais S’s ou se já implantou direto o 10S, o fundamental é manter o programa em funcionamento, e, para isso, todos na organização precisam estar empenhados. Com o tempo, será possível perceber que a prática de cada S se transformará em hábito.
São benefícios do Programa 10S:
  • maior senso de organização e economia;
  • aumento da produtividade das pessoas envolvidas;
  • menos riscos de acidentes no local de trabalho;
  • evita compras desnecessárias;
  • facilita a movimentação interna;
  • aumenta a produtividade;
  • ambiente mais agradável e sadio;
  • diminuição do desperdício;
  • melhoria da imagem interna e externa da empresa;
  • elevação dos níveis de satisfação e motivação pessoal;
  • foco na prevenção de doenças;
  • conscientização da responsabilidade nas tarefas;
  • cumprimento das regras estabelecidas;
  • maior compromisso dos colaboradores;
  • melhoria nas relações interpessoais;
  • preservação do meio ambiente;
  • atitudes éticas seja nas relações internas ou externas.
O Programa dos 10S’s, assim como o dos 5S’s, é um programa amplo, possível de ser implantado em todos os tipos e tamanhos de organização.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T&D” e “Ser + com palestrantes campeões”.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Falando de qualidade de vida

Depois de várias décadas de ambição e muito estresse, em que as pessoas tornavam-se workholics (viciados em trabalho) na ânsia de vencer na vida, está voltando a ser valorizado o respeito ao ritmo e às condições de cada um. A qualidade de vida no trabalho implica uma preocupação com aspectos de segurança, higiene, saúde e com a ergonomia.
As relações de trabalho estão mudando. Um grande número de profissionais passa a trabalhar em seu próprio negócio, e os que permanecem nas grandes organizações também conquistam espaço para seu bem-estar pessoal. Estamos trocando as recompensas do sucesso tradicional em favor da qualidade de vida. Assim, quando a organização e os seus integrantes descobrem que o primeiro cliente a ser atendido – e muito bem atendido – é a própria pessoa (você mesmo), toda essa história de qualidade de vida passa a ser prioritária.
Nos primeiros tempos da Revolução Industrial, as pessoas trabalhavam para viver. Depois, muitos passaram a viver para trabalhar. Agora a tendência é simplesmente querermos viver muito, e bem. Como as pessoas passam a maior parte do dia no trabalho, se o ambiente for ruim, elas tenderão a buscar outras organizações. E ainda, o bem-estar das pessoas é fundamental para que utilizem todo o seu potencial produtivo.
Hoje em dia é necessário ter vontade, capacidade (técnica, intelectual e física) e gostar da profissão que você escolheu. Mas, para fazer realmente bem qualquer trabalho, é muito importante que você coloque o coração no que faz.
Os seres humanos vivenciam situações diferentes para cada pessoa, mesmo quando convivem em um mesmo ambiente. Todo dia os indivíduos enfrentam desafios, cada um com sua medida. Alguns se contentam com os pequenos, outros buscam desafios um pouco maiores e outros são motivados apenas por grandes desafios.
Boa parte dos desafios não há dinheiro que pague. Isso porque há muitas coisas na vida que não têm preço. O que está em jogo nesses casos são outros tipos de valores: atenção, carinho, afeto, gratidão, amizade, lealdade, companheirismo, dedicação, sinceridade, amor e outros.
A vontade humana pode ser mais forte do que os instintos e é mais livre do que a inteligência. Pode-se forçar uma pessoa a fazer alguma coisa, mas é impossível forçá-la a ter vontade de fazer. Vontade é uma decisão da própria pessoa, e não pode ser forçada. O que pode acontecer é ser aprendida.
Um outro ponto a ser considerado é o bom humor. Atendendo sempre as pessoas com bom humor, alcançaremos resultados muito mais positivos no contato com os clientes, em qualquer situação. E não é só isso: mantendo o bom humor no seu dia-a-dia, o maior beneficiado é você mesmo!
A mulher vive em média oito anos a mais do que os homens e um dos motivos disso é que elas riem mais. Quem não costuma sorrir morre mais cedo. E quanto mais inteiro o sorriso, melhor. Além do sorriso no rosto, mantenha o sorriso na voz, na postura do seu corpo e na mente.
Você deve se preocupar com sua saúde física, mental e emocional, e para isto você precisa dividir seu tempo de vida entre atividades: educação, amigos, lazer, trabalho, família e para as coisas novas que entram em sua vida.
Tente refletir no quanto você está se dedicando a cada área. Você precisa saber dosar o seu tempo e deixar um pouco para cada coisa: educação, relacionamento com os amigos, lazer, família, trabalho e para as coisas novas que entram em sua vida. É normal que em alguma época da vida você se dedique mais a alguma área e abdique de outras em função de um objetivo. Mas se você, por exemplo, renunciar durante todo o tempo de alguma área, você estará diminuindo sua qualidade de vida. É bom que Deus e o amor estejam presentes em todas estas áreas.
Qualidade de vida é isto. Preocupar-se com outras coisas além de trabalhar, gostar mais de si mesmo, fazer aquilo que você gosta de fazer, sorrir, enfim, ser feliz. Descubra o que o realiza e seja feliz!
Extraído do livro de Sonia Jordão: A Arte de Liderar – Vivenciando Mudanças num Mundo Globalizado.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T&D” e “Ser + com palestrantes campeões”.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Entendendo um pouco mais sobre os hábitos

O Programa 5S’s é uma ferramenta da qualidade que visa à mudança de hábitos pessoais, em prol da melhoria do ambiente de trabalho e da saúde física e mental das pessoas. Para entender como o Programa funciona, é preciso, além de entender e vivenciar cada um dos seus cinco “S”, saber um pouco mais sobre o que são os hábitos.
 
É comum ouvirmos frases como “Fulano tem o hábito de...” ou “Isso é questão de hábito.”. Mas o que vem a ser, afinal, “hábito”? O termo “hábito”, do latim “habitus”, está associado ao comportamento que aprendemos e repetimos, sem que para isso tenhamos que pensar para realizá-lo. Ele é composto por nossos costumes, nossa maneira de viver, nos comportar e agir.
 
É graças ao hábito que não precisamos pensar toda vez que damos um passo para andar, pois ele faz com que determinadas ações sejam automáticas. Sem ele, teríamos sempre que aprender a falar, andar e trabalhar, por exemplo. Até mesmo nossas preferências alimentícias são questões de hábitos. A criança que durante a infância é incentivada pelos pais a comer verduras, legumes e frutas, será um adulto consumidor desses alimentos. Aquelas que não tiveram esse incentivo, dificilmente serão apreciadoras desses tipos de alimentos. É tudo uma questão de hábito.
 
E, se tudo é questão de hábito, como, então, os adquirimos? A criação de hábitos está associada a alguns fatores como a repetição, a atração, o interesse, a conformidade com a natureza, aos intervalos, a maturação e aos testes e erros.
 
A repetição é uma forma de treinamento, em que o maior ou menor grau de perfeição de um ato dependerá da frequência em que o praticamos. A repetição faz com uma ação persista e seja mais facilmente executada, tornando-se um hábito.
 
O fator da atenção é de extrema importância para a aquisição de um hábito. Além de repetirmos uma ação, temos que ter atenção para selecionar os movimentos que nos serão úteis, organizá-los e intensificar o nosso interesse.
 
O interesse será o nosso combustível para nos habituarmos mais rapidamente a uma situação ou ação. Motivação, desejo e ambição são fundamentais para que possamos adquirir os hábitos desejados.
 
A conformidade com a natureza garante que o hábito desejado esteja em acordo com as nossas exigências naturais. Podemos, por exemplo, ficar horas sem beber água, mas não conseguimos criar o hábito de viver sem água, pois ela é fundamental para mantermos uma boa saúde e qualidade de vida.
 
O fator dos intervalos determina que devemos realizar atividades com intervalos programados para melhor aprendermos ou adquirirmos um hábito. Para nos habituarmos a frequentar a academia, por exemplo, começamos com exercícios mais leves e com intervalos determinados entre uma atividade e outra. Só depois de nos habituarmos e melhorarmos o nosso condicionamento físico, é que os exercícios aumentam e o intervalo entre eles é modificado.
 
A tentativa e o erro são características que fazem parte de nossa vida desde que éramos bebê. É comum criarmos hipóteses e testá-las. O erro nos permitirá crescer, pois teremos que pensar em uma nova hipótese e testá-la novamente, até que ela esteja correta. Diante do acerto, vamos criando pequenos hábitos até que haja a fixação deste. Por exemplo, o recém-nascido não sabe falar, para conseguir o que deseja ele testa hipóteses até que o seu desejo seja atendido. O choro é uma dessas hipóteses que deu certo, já que diante dele há a presença de um adulto, geralmente a mãe ou o pai, que verifica a necessidade da criança.
 
O fator maturação é o tempo adequado para adquirir um hábito. Antes ou depois desse tempo é difícil que consigamos adquirir um novo hábito. Quando falamos que uma pessoa é “cabeça dura” ou que ela nunca muda é por causa desse tempo de maturação. Seus hábitos já estão enraizados, dificilmente ela os mudará ou irá adquirir novos.
 
Depois que adquirimos uma série de hábitos, eles podem ser enquadrados em algumas categorias. Temos os hábitos orgânicos, que garantem a nossa adaptação a novos ambientes; os hábitos motores, que estão relacionados a nossa personalidade, a nossa forma de agir, falar, andar e escrever, por exemplo, e até aos nossos tiques nervosos; e os hábitos mentais, determinam a nossa forma de pensar e de sentir, como os hábitos de agir com ética e de sempre cumprimentar um conhecido.
 
Bom, não se esqueça de algo importante: os hábitos podem ser mudados. Novas situações podem exigir novos hábitos e atitudes. Sem falar naqueles que são desagradáveis e prejudiciais que precisam ser mudados para que possamos ter um convívio melhor com as pessoas que nos cercam.
 
Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T&D” e “Ser + com palestrantes campeões”.