quarta-feira, 23 de março de 2016

Falar em público: habilidade necessária ao sucesso!

Pense em desenvolver uma estratégia de comunicação que transmita as informações mais importantes de uma maneira facilmente assimilável pelas pessoas. Os líderes precisam saber falar em público, para conseguir melhores resultados.
A seguir algumas orientações para ter sucesso nesses momentos:
  •  Prepare-se para falar em público e certifique-se de ter todos os recursos necessários à mão. Sempre que possível, use imagens. Há casos em que uma imagem pode valer mais do que mil palavras.
  • Seja claro. Tenha certeza de dizer algo que não seja vago, ambíguo ou obscuro. 
  • Seja simples. Busque fazer com que as questões complicadas tenham as suas formas mais simples, porém sem banalizá-las. Procure evitar também o uso de linguagem técnica de difícil assimilação. 
  • Ponha entusiasmo em sua mensagem, coloque vida nela. Se a mensagem for bem humorada, excitante, desafiadora e alegre, a equipe sentirá mais vontade de realizá-la. 
  • Lembre-se que a boa comunicação não se faz somente com a palavra. Ela se faz também pelo olhar, pelo gesto e pela postura. Distribua o peso do corpo sobre as duas pernas, sem prender os gestos. 
  • Observe se o volume da voz está chegando ao fundo da sala, se todos estão ouvindo o que você está dizendo. Verifique se você está posicionado no melhor local e de maneira correta. 
  • Preocupe-se com o seu visual. Vista-se elegantemente e com conforto, porém da maneira mais discreta possível. É importante chamar a atenção para o que vai falar e não para si mesmo. 
  • Fale para um grupo de pessoas, como se estivesse falando com um grupo de amigos. Mantenha a naturalidade na voz, nos gestos, no olhar e em todo o corpo. 
  • Cada grupo possui um vocabulário próprio. Busque usar o vocabulário adequado à idade, cultura e outras características do grupo. Procure levar em conta para quem está falando, use uma linguagem que todos consigam entender. 
  • Seja natural. Saber falar em público não significa ser um grande orador. Procure ser somente você mesmo. 
  • Também nos comunicamos através de gestos, expressões do rosto, movimentos das mãos e posturas do nosso corpo. Cuide das expressões corporais. 
  • Ao final da apresentação, lembre-se de agradecer a atenção de todos.
Se você se preparou, não precisa se preocupar. São suficientes os primeiros 30 segundos para passar o nervosismo.
Uma coisa importante ao falar é a capacidade de se expressar: quando a comunicação é bem feita o grupo se sente motivado a participar. A voz deve ser clara e com um volume adequado ao ambiente e ao tamanho do grupo, sendo que a entonação deve ser dinâmica e, caso queira ressaltar algo, é conveniente aumentar seu volume.
É bom atentar para o fato de o grupo estar cansado ou desatento, deve-se variar a entonação; se você fala em um mesmo tom de voz, sua fala pode ficar monótona. Ser expressivo ajuda muito a captar a atenção dos ouvintes. Utilize recursos que possam atrair a atenção do grupo: como mover as mãos e braços, caminhar pela sala. É fundamental olhar, com a maior tranqüilidade que puder para todos os ouvintes, para cada pessoa que estiver presente, nunca olhar para um lado só, para evitar que alguém se sinta menosprezado e outro intimidado.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T&D” e “Ser + com palestrantes campeões”.
         www.tecerlideranca.com.br

sexta-feira, 18 de março de 2016

É necessário ser pró-ativo

A cada dia mais as organizações precisam de líderes e têm o maior interesse em ver o desenvolvimento de seus colaboradores. Portanto, compartilhe com a organização suas intenções e ambições. O importante é agir, não esperar que outro faça por você. Hoje, a velocidade das mudanças no mundo exige que profissionais e empresas assumam uma atitude de aprendizagem contínua a fim de manter a competitividade.
Desenvolva sua flexibilidade. Mostre que é flexível e está aberto às novas idéias fazendo o seguinte:
  • Pense de maneira criativa em como o trabalho é organizado. Identifique em sua própria área as barreiras que reduzem o poder de tomar decisões que sua equipe possui. Observe o que não está satisfazendo as outras pessoas na sua maneira de agir. Identifique em seus métodos atuais de trabalho as ineficiências e as atividades que não agregam valor.
  • Torne-se aberto a novas idéias, evite rejeitá-las. Pense primeiro nas maneiras como uma idéia pode ser implementada, depois avalie seu mérito. Se você se pegar pensando “não é assim que fazemos as coisas aqui”, saiba que esse é um sinal para prosseguir em vez de parar.
Procure melhorar a sua criatividade e a de seus colaboradores. É muito importante se lembrar de agradecer a participação, mesmo que a ideia não seja implementada. Premie as melhores idéias e agradeça as outras – com isso você estará motivando as pessoas a pensarem criativamente e melhorando toda a organização.
Outras formas de ser proativo são:
  • Comunique-se, comunique-se, comunique-se.
  • Peça ajuda e encoraje o envolvimento.
  • Conquiste a confiança.
  • Faça planos de ações.
  • Seja persistente.
  • Estabeleça expectativas de desempenho.
  • Ofereça apoio.
  • Busque novas responsabilidades.
  • Faça visitas a outras organizações.
  • Inscreva-se em novos cursos.
  • Torne-se um melhor treinador.
  • Encontre novas maneiras de motivar a sua equipe, antes de deixar o trabalho, todos os dias.
  • Tome a iniciativa.
Muitos líderes estão tão condicionados a pensarem apenas sobre o que sua equipe precisa que negligenciam seu próprio desenvolvimento. Não espere até que seu superior entregue a você um plano de desenvolvimento. Você pode tomar a iniciativa, por exemplo, fazendo o seguinte:
  • Assumindo a responsabilidade por coisas que seu chefe faz agora e que você gostaria de absorver.
  • Aumentando sua experiência em uma área que você gosta.
  • Aumentando seu alcance em áreas que tradicionalmente vem evitando. Se você é da área de marketing, pode começar a entender de custos, por exemplo.
  • Liderando melhorias de processos interfuncionais.
  • Liderando equipes virtuais.
  • Gerando novas idéias que podem agregar um valor considerável para a organização ou seus clientes.
Você precisa descartar antigas idéias de que caso você trabalhe duro, não crie dificuldades e mantêm seu nariz grudado no trabalho, seu chefe irá recompensá-lo com tarefas cada vez mais importantes e promoções. Na organização de hoje você precisa criar suas próprias oportunidades.
Extraído do livro de Sonia Jordão: A Arte de Liderar – Vivenciando Mudanças num Mundo Globalizado.
 
Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T&D” e “Ser + com palestrantes campeões”.
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sábado, 5 de março de 2016

De vendedor a líder de equipe

Algumas vezes, um excelente vendedor é promovido a líder de sua equipe e fracassa na nova função. Acredita-se que a promoção seja um prêmio ao vendedor, mas depois descobre-se que ele não tem as competências e as características necessárias para o novo cargo. O pior é que dificilmente a pessoa consegue voltar à condição anterior e acaba deixando a empresa. Moral da história: perde-se o bom vendedor. Por que isso acontece? Por causa das diferenças naturais existentes entre as duas funções.
 
São características comuns a um líder de equipe e a um bom vendedor: motivação, empatia, autoconfiança, criatividade, saber ouvir e conversar, bom humor, determinação, persistência e ambição profissional. Além disso, é necessário intuição para descobrir o comportamento do consumidor.
 
Contudo, um líder de equipe precisa ter características que um bom vendedor nem sempre necessita: visão de futuro, firmeza, imparcialidade, humildade, inteligência acima da média e flexibilidade. Já o bom vendedor precisa de audácia, disposição, paciência e ser comunicativo, pois quando se trata de vendas o resultado é conseqüência direta dos contatos estabelecidos.
 
A maior motivação do líder são as pessoas, ele só conseguirá os resultados esperados se as influenciar. No caso do vendedor a meta é, obviamente, vender. Geralmente ele é individualista o que será um empecilho para, futuramente, liderar uma equipe.
 
Não é fácil ser um bom vendedor, assim como não é fácil liderar uma equipe. O ideal é buscar o máximo possível de qualidades e saber as deficiências que precisam ser trabalhadas, buscando ser o melhor profissional possível dentro de sua especialidade.
Antes de promover um vendedor a líder de equipe é vital avaliar suas características e as funções de um líder, para verificar se a pessoa tem o perfil ideal para o cargo, mas sem se esquecer de lhe perguntar se esse é seu desejo. Com isso evita-se o risco de tornar, a curto prazo, um sucesso em fracasso sem retorno.
 
Conheça algumas das funções de um líder: Definir as tarefas a serem realizadas pela equipe; delegar autoridade e oferecer orientação, sem retirar a responsabilidade pela ação; avaliar, orientar e supervisionar a equipe, controlando os métodos de trabalho e o uso de recursos disponíveis; dar feedback, permitindo o crescimento dos membros da equipe; organizar e definir cargos e responsabilidades; selecionar, desenvolver e integrar os recursos humanos dentro de sua área de atuação; analisar e aprimorar os métodos de distribuição, adequação de níveis de estoque e serviços especiais ao cliente; orientar a equipe para trabalhar em sua ausência e ajudá-la a se tornar o mais auto-suficiente possível; estudar e analisar as condições econômicas e de mercado, os controles governamentais e seus efeitos nas metas da empresa; acompanhar o crescimento e o trabalho de cada membro da equipe, através de relatórios e contatos com os clientes.
 
 
Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T&D” e “Ser + com palestrantes campeões”.
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