terça-feira, 11 de agosto de 2015

NOVIDADE: 2º CONADINT na semana do administrador


Liderança autoritária não leva a bons resultados

Uma empresa, necessitando obter bons resultados, contrata um novo líder. No início do trabalho, todos ficam satisfeitos, mas, com o passar do tempo, os resultados alcançados vão ficando cada vez mais distantes das metas. Tentando entender porque esses líderes não conseguem mais os bons resultados, algumas vezes, nós verificamos que eles ainda lideram na base do ‘comando e controle’.
Em função de seu temperamento explosivo, quando alguém na sua equipe erra, ele grita, trata o outro de forma autoritária. Às vezes, suas atitudes estão tão enraizadas, que ele age de forma automática, até sem notar. Mas, independentemente de ter ou não razão em relação ao erro do outro, de ser ou não superior hierarquicamente, eles não podem tratar ninguém dessa forma.
Ao analisar suas atitudes, percebemos que acabam explodindo quando acontece algum problema mais sério, ou quando se encontram sob grande pressão. Quando fica nervoso, ele grita e, outras pessoas presenciam o que acontece. Isso acaba por deixar a pessoa repreendida com a auto-estima baixa, já que ninguém gosta de ter seus erros mostrados na frente de outras pessoas. A conseqüência disso pode ser a diminuição da motivação. Uma máxima da liderança é: “elogie em público e critique em particular”.
Outras vezes, o líder até consegue bons resultados, mas com uma rotatividade muito grande. Isso porque em curto prazo o autoritarismo funciona. Só que, na primeira oportunidade, aquele que se considera subjugado, busca outra organização para trabalhar.
Buscando por soluções, descobrimos que em um ramo da psicologia se classifica as pessoas em função de seu temperamento: colérico, sanguíneos, fleumáticos e melancólicos. É isso que nos faz agir de uma forma ou de outra, na maioria das situações. Líderes explosivos possuem como temperamento predominante o tipo colérico.
Para entender os temperamentos veja, por exemplo, a forma como reagimos quando vemos o caminho bloqueado por uma pedra: As pessoas chamadas “coléricas” se lançam contra a pedra para esmurrá-la. Enquanto que os “sanguíneos” pulam o obstáculo, como se ele não existisse. Já os “fleumáticos”, param, sentam e ficam analisando a decisão a tomar. E, por fim, os chamados “melancólicos” não se contêm, apenas choram e lamentam a situação.
As pessoas de temperamento colérico se destacam por ser aquelas de emoções fortes. Geralmente, são explosivas, impacientes, agressivas, orgulhosas, auto-suficientes e autoritárias. Olhando o lado positivo do temperamento vemos que, também são ousadas, dinâmicas, autoconfiantes, práticas, decididas, otimistas e, na maioria das vezes, não se amedrontam diante das adversidades e consideram os problemas como desafios. Esse costuma ser o temperamento dos revolucionários e de grandes empreendedores. Possuem paixão pelo desconhecido, gostam de estar em ação e normalmente não se cansam facilmente. E, em muitos casos, tornam-se grandes líderes.
Se você é do tipo colérico, quando sentir muita raiva, é bom primeiro pensar porque o outro disse algo ou agiu assim e fazer o possível para não se deixar dominar pela raiva. Sabemos que é possível mudar o comportamento de uma pessoa. Basta que ela queira. A primeira providência a ser tomada é tomar consciência da necessidade de mudança em suas atitudes, enxergar que está agindo de forma errônea. Claro que não é fácil. A mudança precisa começar dentro de si mesmo.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T & D” e “Ser + com palestrantes campeões”.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

2º CONADINT NA SEMANA DO ADMINISTRADOR


Líder explosivo compromete resultados

A maior competitividade e a necessidade de melhores resultados levam as organizações a buscarem líderes eficientes e eficazes. Não bastará simplesmente atingir metas sem comprometer o clima da empresa. É preciso, também, reter os talentos. Esse alerta é muito importante, principalmente, para aqueles gestores que ainda lideram na base do “comando e controle” e, em muitos casos, são explosivos na forma de agir. Líderes que gritam com os profissionais, provavelmente ficarão fora do mercado. Métodos semelhantes e usados num passado nem tão distante não levam mais a resultados satisfatórios hoje. Trata-se de uma forma de liderar já ultrapassada e que não surte mais os efeitos desejados.
A liderança autoritária pode até funcionar, em algumas situações, com pessoas receosas de perder o emprego e, naqueles casos, cujos membros da equipe não têm alternativas, devido ao pouco desenvolvimento profissional. Contudo, quem exerce suas atividades após ter sido mandada, geralmente, não tem maior produtividade e criatividade. Esse tipo de líder até pode, ainda, conseguir bons resultados imediatos, porém, a médio e longo prazo, tal intimidação levará os liderados a buscarem outros empregos.
Se pensarmos nas funções para as quais faltam profissionais qualificados, o cenário é ainda pior. Imagine, por exemplo, um líder cuidando de uma equipe na área de tecnologia da informação, uma equipe de desenvolvimento de softwares, cuja grande maioria dos profissionais é formada por jovens. Como manter uma produção em alta com gritos? É praticamente impossível. Na primeira oportunidade, irão procurar outras empresas.
Os jovens querem participar se sentir úteis e responsáveis. Não estão acostumados a serem “mandados”. Querem entender o que deve ser feito e, não simplesmente, fazer porque alguém determina. Não estão habituados a gritos, até porque, a maioria tem pais que conversam e explicam sem, simplesmente, os obrigarem a fazer coisa alguma. Esses são alguns motivos que levam os jovens a entrarem no mercado de trabalho e não querer trabalhar com líderes autoritários do tipo “manda quem pode, obedece quem tem juízo”.
A dúvida então é como esses líderes, que até então deram certo, sobreviverão no mercado? Às vezes, essas atitudes estão tão enraizadas que agem automaticamente e esse tipo de tratamento reduz a motivação.
Uma máxima da liderança diz que se deve “elogiar em público e criticar em particular”. Como alguém pode querer obter melhores resultados com uma equipe desmotivada? O profissional a quem se deve obedecer sem questionar está cada vez mais fora de sintonia com o mercado. É preciso compreender o porquê para querer melhorar.
É momento de perceber que é preciso tratar os membros de sua equipe como clientes. A agressividade deve ser canalizada para o bem. Podemos ser firmes nas decisões sem grosserias, o que certamente levará a melhores resultados.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T & D” e “Ser + com palestrantes campeões”.

2º CONADINT na semana do Administrador.


quinta-feira, 6 de agosto de 2015

NOVIDADE - CONADINT


Exercendo a liderança em diversas situações

Existem diversos estilos de liderança. Não é simples afirmar qual é o melhor, porque cada um deles é mais vantajoso em determinada situação. Entre os diversos estilos podemos citar:
  • Líder Facilitador: Ajuda as pessoas a identificar seus valores e interesses.
  • Líder Avaliador: Avisa com clareza os critérios pelos quais os colaboradores serão julgados, informa como está seu desempenho e indica ações para o aperfeiçoamento.
  • Líder Conselheiro: Ajuda o colaborador a identificar metas próprias relacionadas à carreira, além de estimular e facilitar o acesso aos recursos que propiciam o desenvolvimento da mesma.
  • Líder Participativo: Colaboradores contribuem com as decisões.
  • Estilo Autocrático: O líder determina as idéias e o que será executado pelo grupo, exigindo a obediência dos demais.
  • Estilo Democrático: Não apenas a pessoa do líder, mas todo o grupo participa das decisões em conjunto.
  • Autoridade da posição e do posto: Quando alguém está em uma posição hierárquica superior, principalmente por merecimento.
  • Autoridade do conhecimento: A autoridade flui para quem tem o saber.
  • Autoridade da personalidade: Na sua forma extrema, o carisma.
  • Autoridade moral: Autoridade pessoal para pedir a outros que façam sacrifícios, em função do que já fez.
Um outro estilo de liderança é ser um líder servidor. O conceito de liderança servidora é muito bem representado por uma boa mãe que serve seus filhos, atendendo às suas necessidades, muitas vezes deixando de ter alguma coisa para si, em prol de seus filhos. Assim, ela consegue influenciar em suas atitudes e, na maioria das vezes, os filhos fazem aquilo que ela quer que façam.
Muitas vezes vemos isso nas Empresas que estão começando. O proprietário compra, vende, atende telefone, vai ao banco, tira nota fiscal, faz pagamentos, etc. Enfim, ele atua ajudando (servindo) a equipe onde for necessário. Ele serve à Empresa e a seus colaboradores e os vai conquistando, mostrando que podem contar com ele, dando o exemplo de como deve ser feito e não simplesmente mandando fazer.
A liderança situacional se baseia no princípio de que, o estilo de liderança a ser utilizado, depende mais da situação do que da personalidade do líder. Essa liderança se dá em função da escolha do estilo de atuação a ser usado pelo líder, frente as diferentes situações por ele detectadas. Na liderança situacional não há um perfil ideal de líder, nem um estilo ideal de liderança, não há um estilo melhor que outro, e sim um estilo mais adequado a cada situação, para se conseguir obter os melhores resultados. Isso porque não há um estilo que seja mais eficaz em todas as situações.
Cada situação requer um tipo específico de liderança. Aliás, essa é uma técnica que pode ser assimilada, aperfeiçoada e até adaptada. Assim, líderes em uma situação podem ser colaboradores em outra.
O fato de conseguir exercer a liderança, de forma satisfatória, em uma determinada situação, não significa que conseguirá ser sempre um líder com êxito. Líderes e colaboradores precisam uns dos outros, para conseguir atingir os objetivos propostos. O maior problema está em saber quando empregar determinado estilo, e com quem. Assim, a eficácia consiste em saber diagnosticar o nível em que se encontra o colaborador, e utilizar o estilo de acordo com o seu grau de maturidade.
Há quatro formas de autoridade, relacionadas à situação, e exercida entre pessoas:
Ter poder não significa ter autoridade e um bom líder é aquele que usa sua autoridade e não o autoritarismo ou o poder. Muitos chefes tentam influenciar as pessoas através de ameaças, gritos, enfim usando do poder que têm. Ao passo que se tivessem autoridade bastaria que pedissem e os colaboradores fariam o que seu líder deseja com prazer.
Dentro do campo de trabalho de um líder, as situações modificam-se o tempo todo. Os líderes mais eficazes são aqueles capazes de adaptar seus estilos às exigências de uma situação ou grupo específico.
Aliás, os grandes líderes conseguem tocar o coração das pessoas antes de pedir ajuda. Há líderes que, diante de um grupo de pessoas, só vêem um grupo. Mas os verdadeiros líderes, diante de um grupo, enxergam pessoas distintas, cada qual com suas aspirações, cada qual querendo viver, cada qual querendo mostrar suas competências.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T & D” e “Ser + com palestrantes campeões”.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Dicas de Liderança: Entusiasmo

Acompanhe, neste vídeo, algumas dicas para você ser um líder mais entusiasmado para estimular seus liderados. 



Líderes precisam ser entusiasmados, e o entusiasmo é uma característica que pode ser desenvolvida!

Empreendedorismo e liderança nas empresas

A quantidade de empreendedores no Brasil é muito grande e isso é muito bom. Geralmente estas pessoas começam um negócio quando conhecem muito bem um produto, um segmento de mercado ou um determinado setor de empresas; estão com alguma reserva financeira disponível e querem ser seus próprios patrões; ou têm dificuldades para voltar ao mercado de trabalho. Muitas vezes, esquecem que terão de ser bons líderes para conseguir fazer o negócio crescer e correm o risco de terem uma empresa com um só funcionário: o proprietário.
Ser líder é diferente de ser administrador, gerente ou chefe. Liderar é lidar com pessoas e administrar é lidar com recursos, papéis, processos... Um chefe pode ser nomeado numa hierarquia, independentemente de possuir ou não as qualidades necessárias. Você pode ser um gerente e não conseguir ser o líder da equipe e pode ser o líder da equipe sem ser o chefe.
Um bom líder precisa das seguintes virtudes: competência (conhecimento, habilidades e atitude/ação), ética (integridade e honestidade), entusiasmo, empatia, autoconfiança, sensibilidade, humildade, imparcialidade, saúde, autoconhecimento, motivação e inteligência acima da média. É fundamental, também, que goste de se relacionar com pessoas, saiba ouvir e seja observador.
O empreendedor precisa atentar para o fato de que a presença de um líder é fundamental para o sucesso de qualquer negócio. O ideal é que, caso não seja um líder nato, procure desenvolver habilidades de liderança. É necessário que o líder seja alguém capaz de tirar um grupo de onde ele está e levá-lo aonde deveria estar. Assim, fará com que a equipe realize voluntariamente o que precisa ser feito, extraindo o melhor de cada colaborador e alcançando resultados positivos.
Alguns pequenos empresários cometem determinados erros na administração de seus negócios, muitos por falta de liderança, entre eles temos: 
  • Não se conhecem suficientemente para saber as competências que lhes falta para, então, buscar treinamento ou pessoas com tais capacidades. 
  • Não conhecem o ponto de equilíbrio de seu negócio e gastam mais do que podem. 
  • Contratam pessoas que não são adequadas às funções. Não é proibido contratar amigo ou parente, mas é proibido contratar gente incompetente para a função.
  • Adiam decisões que precisam ser tomadas rapidamente. 
  • Não investem em seus colaboradores e nem em si mesmos através de treinamentos e cursos. 
  • Assumem compromissos que não têm capacidade de cumprir. 
  • Esquecem que o maior patrimônio das empresas é o cliente. Todos os colaboradores na organização precisam “servir” o cliente e não o patrão. Sem clientes o negócio está fadado ao fracasso.
Ser líder é difícil, mas é bom. Para se tornar um bom líder é preciso procurar estar preparado, ser proativo e reflexivo. É importante ainda se auto-avaliar, procurar melhorar continuamente e ter entusiasmo e otimismo.
Um problema muito comum em algumas empresas é que o empreendedor transfere toda a responsabilidade de liderança para o gerente. Quanto mais delega atribuições, mais o líder penetra na essência de sua função: que não é “fazer” e sim “fazer os outros fazerem”. Agora, o empresário não pode ignorar que quando ele delega continua com a responsabilidade pelo êxito ou fracasso do empreendimento. Por isso, ele precisa acompanhar a realização das tarefas e pedir que prestem contas temporariamente dos resultados obtidos. Além disso, deve controlar o uso de todos os recursos, inclusive os recursos humanos. Caso o gerente não tenha sucesso ele será o culpado: ou por ter contratado errado, ou por não ter treinado da maneira correta, ou ainda por não ter controlado suficientemente.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T & D” e “Ser + com palestrantes campeões”.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Dicas para os que lideram as pessoas

1. Comunique-se com as pessoas que você chefia ou supervisiona, deixando-as à vontade para expressarem suas opiniões sem temores, e pergunte regularmente a cada uma delas:
– Como posso ajudá-lo a fazer melhor o seu trabalho?
– Que problemas você tem que posso ajudar a resolver?
2. Procure certificar-se de que a pessoa entendeu o que você falou, sempre que explicar algo pergunte:
– Fui claro?
3. Lembre-se de que não basta que a pessoa entenda. É preciso que ela acredite, participe e “vista a camisa”.
4. Mantenha-se informado, seja criativo e utilize todos os recursos que possam contribuir para maior eficácia de sua equipe.
5. Examine, regularmente, a eficácia de toda a organização. Conte, para isso, com a ajuda dos membros do seu grupo.
6. Não faça seus colaboradores perderem tempo com diretrizes e exigências que servem apenas para satisfazer seus caprichos ou manias burocráticas.
O líder precisa saber administrar pessoas, esse é o diferencial. Ele deve ir até elas. Dessa forma, fará com que sua equipe sinta-se mais participante e motivada. Isso aumenta a relação de confiança entre todos.
Em casa, no trabalho e em quaisquer circunstâncias, vale a pena cultivar o hábito de ir até as pessoas e procurar ouvi-las, conhecê-las melhor, compreendê-las, compartilhar, e interagir. Caso não fique bem claro para o colaborador a importância do seu trabalho, isso pode levá-lo à frustração e a desmotivação.
Para enfrentar os desafios desta década, as organizações devem dar extraordinária atenção aos empregados, tanto quanto aos clientes externos. Isso não é questão de ser bonzinho com os colaboradores. Trata-se simplesmente de reconhecer que os seres humanos é que fazem ou destroem uma companhia.
Extraído do livro A Arte de Liderar – Vivenciando Mudanças num Mundo Globalizado.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T & D” e “Ser + com palestrantes campeões”.