terça-feira, 30 de junho de 2015

Melhorando como gerente

Normalmente, os profissionais necessitam de alguém a quem recorrer em caso de dúvidas, que seja autorizado a tomar decisões importantes, que acompanhe os acontecimentos dentro da empresa e seja um porta-voz dos funcionários para a direção e da direção para os funcionários. Esse profissional, geralmente ocupa o cargo de gerente e é o responsável pelo planejamento e controle dos trabalhos realizados por seus colaboradores na empresa.
Sendo o elo entre a direção e os funcionários, o gerente precisa defender os interesses de ambos, por isso é essencial que ele seja uma pessoa íntegra e ética. Fazer fofoca pelos corredores da empresa contra a direção e depois bajulá-los ou falar mal dos colegas de trabalho e depois fingir ser amigo não é nada bom para a imagem do gerente.
O mau gerente acaba sendo uma péssima influência para os demais colaboradores da empresa. Ele pode causar a desorganização de um setor, atrair baixos resultados e desempenhos, além de ser um desmotivador para os que estão ao seu redor. 
Veja que gerenciar é uma função. E, nesse cargo, para obter bons resultados, é preciso liderar sua equipe e administrar os recursos. E para conseguir liderar bem é preciso ter algumas características, tais como: saber se relacionar bem com as pessoas, ser humilde e entusiasmado, ter iniciativa e controle emocional. Além disso, é preciso saber ouvir e se comunicar bem, ter os conhecimentos específicos ao cargo, ter firmeza e ainda ser exemplar. Caso não tenha alguma dessas características, é bom que procure desenvolvê-las.
Também é preciso ter a capacidade de administrar os recursos. Para tanto é bom que o gerente cuide de controlar suas atividades em relação ao tempo para evitar desperdício e também que cuide da papelada, dos cronogramas, além de cuidar dos recursos tecnológicos, materiais, físicos e financeiros. É preciso ser um facilitador para que a equipe consiga os resultados que estão sendo buscados.
Enfim, para ser um bom gerente é fundamental que seja um bom líder e um bom administrador. Só assim, conseguirá os resultados esperados pela diretoria que o colocou no cargo.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T & D” e “Ser + com palestrantes campeões”.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Sonhos

Nesse vídeo Sonia Jordão fala sobre a importância de ter sonhos e tentar alcançá-los.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Dicas de Liderança - Liderança e Ética

Neste vídeo, procurei dar dicas sobre a importância da ética para os líderes. A integridade e o respeito ao direito dos outros são características fundamentais para um líder de sucesso!


quarta-feira, 24 de junho de 2015

Bons técnicos, bons líderes

Por Sonia Jordão
Para ser considerado um líder exemplar é preciso conseguir ótimos resultados com a equipe. No esporte não seria diferente, uma vez que o objetivo é o mesmo: alcançar resultados através da influência sobre as pessoas. Podemos dizer que mais uma vez a diferença está na equipe, no time e na tarefa a ser executada. Como as pessoas são sempre diferentes uma das outras, as atitudes do líder precisam ser adaptadas a cada equipe. O estilo de liderança aplicado pode e deve variar em cada caso. O técnico Felipão, por exemplo, é um líder que procura fazer com que todos se sintam importantes e valoriza o trabalho em equipe. Não é suficiente ter só Ronaldos no time e pensar em atacar o tempo todo. A defesa também é extremamente importante.
O Romário é muito bom, mas quando não foi convocado para a última Copa, e muitos questionaram, eu não me admirei. Acontece é que suas características são incoerentes ao estilo de liderança do Felipão. Afinal, Romário é um jogador individualista e não sabe trabalhar bem em grupo. É claro que é necessário ter talento, mas, principalmente, é fundamental saber jogar em equipe, sem esquecer da necessidade de se formar e se identificar outros líderes no time. Num jogo de futebol, o capitão pode fazer a diferença, assim como fizeram “Dunga” e “Cafu”.
Os verdadeiros líderes falam a mesma língua da equipe, enfrentam as dúvidas e dão respostas. Nas organizações atuais, é cada vez mais desvalorizada a figura do chefe autoritário e centralizador. Atualmente, buscam-se líderes verdadeiros que sejam reconhecidos como “desenvolvedores” de pessoas; saibam transmitir claramente metas e conduzam a equipe aos resultados positivos, extraindo o melhor de cada colaborador. As organizações querem líderes que motivem, envolvam e inspirem o grupo, consigam “lapidar” talentos e revelem novos potenciais, numa relação com ganhos para todos. No mundo de hoje, os profissionais – os jogadores –, mesmo que isso desagrade a muitos torcedores, fazem parte desse contingente e, portanto, precisam ajudar a organização a crescer e superar desafios.
Os times de futebol são também empresas e, como tal, devem ser gerenciados. Precisam ter bons líderes e equipe. Nos campos de futebol, os técnicos precisam demonstrar resultados rápidos e se o time não vai bem, a culpa geralmente recai sobre eles. No comércio e na indústria, entre outros segmentos, não é muito diferente. Os líderes, pensando em toda a equipe, precisam demitir os incompetentes e buscar pessoas talentosas, senão a empresa não consegue alcançar suas metas. A pressão por resultados e metas agressivas faz parte da realidade da maioria das organizações. A concorrência é grande e, às vezes, os objetivos são os mesmos: chegar em primeiro lugar. No futebol, por exemplo, o segundo lugar é o primeiro dos perdedores.
Os profissionais com talento e habilidades especiais, que desenvolvem e buscam os conhecimentos necessários e que tomam atitudes nos momentos certos, se destacam dos demais e são procurados no mercado tornando seu passe mais valorizado. Eles não ficam sem trabalho e podem até escolher em qual empresa trabalhar. Para conseguir bons resultados, alguns tópicos devem ser observados:
  • Monte estratégias e tenha coragem de ir em frente, enfrentando a pressão da incerteza.
  • Adote comunicação direta, falando o que acontece para não serem difundidas só as más notícias.
  • Evite deixar a equipe em pânico, principalmente, quando tiver de lidar com a pressão do tempo.
  • Vença a pressão do cliente, cuide bem dele.
  • O cliente ou torcedor pode até não ter razão, mas é a razão da empresa ou clube de futebol existir. São eles que pagam os salários.
  • Pressões por resultados são superadas democratizando as decisões sobre as metas futuras.
  • E, finalmente, é preciso vencer a pressão por diversidades. Invista nessa idéia. Ela dá trabalho, mas enriquece o debate e a criatividade.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T & D” e “Ser + com palestrantes campeões”.

Para ver este artigo em sua publicação no Jornal Estado de Minas entre no link abaixo:

terça-feira, 23 de junho de 2015

Bons resultados x Liderança autoritária

Por Sonia Jordão

Uma empresa, necessitando obter bons resultados, contrata um líder que demonstra ter conseguido bons resultados em outra organização. No início do trabalho, todos ficam satisfeitos, mas, com o passar do tempo, os resultados alcançados vão ficando cada vez mais distantes das metas. Tentando entender porque esses líderes não conseguem mais os bons resultados, algumas vezes, nós verificamos que eles ainda lideram na base do ‘comando e controle’, além de serem explosivos na sua forma de agir. Acreditam que para se atingir as metas é preciso impor sua vontade, mandar as pessoas fazerem algo. Quando os resultados não são aqueles esperados, são demitidos e ficam sem entender o que aconteceu.

Em função de seu temperamento explosivo, quando alguém na sua equipe erra, ele grita, trata o outro de forma autoritária. Às vezes, suas atitudes estão tão enraizadas, que ele age de forma automática, até sem notar. Mas, independentemente de ter ou não razão em relação ao erro do outro, de ser ou não superior hierarquicamente, eles não podem tratar ninguém dessa forma.

Ao analisar suas atitudes, percebemos que acabam explodindo quando acontece algum problema mais sério, ou quando se encontram sob grande pressão. Quando fica nervoso, ele grita e, outras pessoas presenciam o que acontece. Isso acaba por deixar a pessoa repreendida com a auto-estima baixa, já que ninguém gosta de ter seus erros mostrados na frente de outras pessoas. A conseqüência disso pode ser a diminuição da motivação. Uma máxima da liderança é: “elogie em público e critique em particular”.

Outras vezes, o líder até consegue bons resultados, mas com uma rotatividade muito grande. Isso porque em curto prazo o autoritarismo funciona. Só que, na primeira oportunidade, aquele que se considera subjugado, busca outra organização para trabalhar.

Buscando por soluções, descobrimos que em um ramo da psicologia se classifica as pessoas em função de seu temperamento. Normalmente, todos nós temos características de quatro elementos: colérico, sanguíneos, fleumáticos e melancólicos. É isso que nos faz agir de uma forma ou de outra, na maioria das situações e, geralmente, há a tendência de um deles predominar na personalidade. Líderes explosivos possuem como temperamento predominante o tipo colérico.

Para entender os temperamentos veja, por exemplo, a forma como reagimos quando vemos o caminho bloqueado por uma pedra: As pessoas chamadas “coléricas” se lançam contra a pedra para esmurrá-la. Enquanto que os “sanguíneos” pulam o obstáculo, como se ele não existisse. Já os “fleumáticos”, param, sentam e ficam analisando a decisão a tomar. E, por fim, os chamados “melancólicos” não se contêm, apenas choram e lamentam a situação.

As pessoas de temperamento colérico se destacam por ser aquelas de emoções fortes. Geralmente, são explosivas, impacientes, agressivas, orgulhosas, auto-suficientes e autoritárias. Olhando o lado positivo do temperamento vemos que, também são ousadas, dinâmicas, autoconfiantes, práticas, decididas, otimistas e, na maioria das vezes, não se amedrontam diante das adversidades e consideram os problemas como desafios. Quando não têm o que fazer, inventam. Esse costuma ser o temperamento dos revolucionários e de grandes empreendedores. Possuem paixão pelo desconhecido, gostam de estar em ação e normalmente não se cansam facilmente. E, em muitos casos, tornam-se grandes líderes.

Se você é do tipo colérico, quando sentir muita raiva, é bom primeiro pensar porque o outro disse algo ou agiu assim e fazer o possível para não se deixar dominar pela raiva. Sabemos que é possível mudar o comportamento de uma pessoa. Basta que ela queira. A primeira providência a ser tomada é tomar consciência da necessidade de mudança em suas atitudes, enxergar que está agindo de forma errônea.

Claro que não é fácil. A mudança precisa começar dentro de si mesmo. Isso, certamente, levará a equipe a conseguir melhores resultados. Muitos profissionais não mudam porque não sabem que precisam mudar. 

É bom seguir o conselho de Sócrates: “Conheça a ti mesmo”. Assim é possível descobrir quais são suas características e, com isso, saber quais são suas principais virtudes e defeitos. Compreender as atitudes dos jovens de hoje também é fundamental ― eles não estão acostumados a serem “mandados”, querem entender o que deve ser feito e não simplesmente fazer porque alguém determina. Os jovens dessa nova geração querem ser participativos, se sentir úteis e responsáveis. É preciso aprender a canalizar a agressividade para o bem.


Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T & D” e “Ser + com palestrantes campeões”. 


quinta-feira, 18 de junho de 2015

A arte de liderar num mundo globalizado

Por Sonia Jordão

Estamos diante de uma conjuntura com guerras, aumento da violência urbana, crescimento populacional acelerado, concentração de renda e empobrecimento da população. Como conseguir vencer esses desafios? Como motivar os colaboradores a buscarem qualidade, produtividade e ainda trabalharem na velocidade que os clientes exigem? Como reter os melhores profissionais nas organizações? Que mudanças precisam ser implementadas? Só através de líderes que queiram e gostam de lidar com pessoas, conseguiremos chegar a bons resultados.

Antigamente, existia o modelo de gerenciamento através do modo “comando e controle” de dirigir uma organização. Atualmente, na maioria das organizações, nós não obedecemos mais ordens, pelo menos sem que haja uma boa razão para isso. “Comando e controle”, baseado na mentalidade militar eram apropriados até os anos 80, num clima social diferente e num ambiente empresarial estável. Hoje essa estabilidade acabou e o que existe é um ritmo frenético de mudanças.

Líder é aquele que mantém pessoas que acreditam nele, que possui seguidores. Agora, quando o foco é a organização, podemos dizer que líderes são aqueles que conseguem os bons resultados esperados, através de outras pessoas. O que diferencia uma organização de outra são as pessoas que a compõem e, principalmente, a forma de gestão existente, porque a tecnologia, a qualidade e os preços praticados são praticamente iguais. Por isso, os líderes precisam tomar as decisões dentro de vários contextos e para tanto precisam usar o máximo de informações para minimizar os erros. O bom líder não dá ordens, controla ou pune. Ele colabora, orienta, desenvolve conhecimentos e habilidades, apoia-se na solução de problemas e reconhece o esforço e o mérito pessoal de seus liderados. Para ele, as pessoas são o que de mais importante existe em seu trabalho.

Para vencer, as organizações devem assumir riscos, querer romper com o passado e enfrentar mudanças árduas. Portanto, os líderes devem mostrar às pessoas o motivo e a maneira para saírem de onde estão e como, juntos, se lançarão a uma nova expedição em busca do futuro. Precisam se expressar com palavras e ações. Liderança é uma arte. É a arte de conduzir as pessoas para que façam o que é necessário por livre e espontânea vontade.

Líderes anteveem os problemas e diligenciam soluções. Para ser um bom líder é necessário ter conhecimento sobre a própria função, ter um bom relacionamento interpessoal, aceitar as responsabilidades do cargo e ser aberto a mudanças. Líderes conseguem extrair o melhor de cada pessoa, dando-lhes autoridade para que possam ter suas próprias ideias e agir de acordo com elas. O líder será bem-sucedido se souber comportar-se adequadamente de acordo com as diversas situações, ou seja, se conseguir perceber cada contexto e adaptar o melhor método de liderança em função das circunstâncias. A liderança é uma característica a ser desenvolvida. O líder não nasce pronto.

Os líderes conseguem tocar o coração das pessoas antes de pedir ajuda. Eles devem estar dispostos a se tornarem mais sensíveis e compreensivos quanto às diferenças culturais, sociais, étnicas e de sexo, no local de trabalho, e a demonstrarem essa sensibilidade e compreensão, para que esse local seja uma expansão significativa da cultura empresarial. Existem líderes que, diante de um grupo de pessoas, só veem o grupo. Mas os grandes líderes, diante de um grupo, enxergam pessoas distintas, com suas aspirações, querendo viver e querendo mostrar suas competências.

Quem quiser ser um bom líder precisará desenvolver diversas características pessoais, qualidades ou virtudes, muito importantes. Entre elas: integridade, entusiasmo, firmeza, auto-motivação, empatia, imparcialidade, humildade, sensibilidade, criatividade, iniciativa, flexibilidade, e dinamismo.

É necessário também que o líder tenha credibilidade e bom humor, saiba ouvir, influenciar e se relacionar com as pessoas, seja observador e tenha estabilidade emocional. Precisa também ter habilidade para equilibrar a razão e a emoção.
Ser líder não é fácil e ninguém consegue ter todas as virtudes necessárias. O ideal é buscar ter o máximo possível de qualidades entre as citadas e saber as características que precisam ser trabalhadas, buscando tornar-se a melhor pessoa possível. Trabalhe e melhore suas qualidades, sem se esquecer que é muito importante querer ser líder. Conheça seus pontos fortes e fracos para ir se superando e crescendo como pessoa. O profissional que reúne boa parte das características acima vale ouro no mercado de trabalho.

Um dos maiores líderes da humanidade foi Jesus Cristo. Ele tinha algumas características que todos os líderes deveriam procurar ter. São elas: ser muito compreensivo e inspirador; ter o dom da oratória, seu discurso era simples e claro; ser um grande conselheiro; possuir humildade e compaixão. Mas, sobretudo, era detentor da confiança de seus discípulos, acessível e comprometido e, além de tudo isso, tinha fé. É impossível sermos um líder como ele, mas podemos imitá-lo em suas qualidades de liderança para sermos líderes melhores.

Texto extraído do livro A Arte de Liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Coautora dos livros “Ser + com T & D” e “Ser + com palestrantes campeões”.


quarta-feira, 17 de junho de 2015

Vídeo Gestão do Tempo

Liberei mais um vídeo no meu canal, agora falando da gestão do tempo. Veja o vídeo, compartilhe, se inscreva no meu canal, comente.


segunda-feira, 15 de junho de 2015

Liderança Ineficiente

Por Sonia Jordão
Liderar é conseguir que as pessoas realizem o que precisar ser feito, alcançando o objetivo esperado. Assim, o líder é o que possui seguidores, pessoas que nele acreditam, e por meio desses consegue os resultados desejados para a organização na qual trabalha. Ele terá que ser capaz de manter a harmonia e a produtividade de sua equipe, delegar tarefas e precisará de seriedade e habilidade para superar possíveis adversidades.
Existem diversos tipos de líder, principalmente se considerarmos que a maneira como a liderança é exercida varia de acordo com a situação. Contudo, o líder que este artigo pretende analisar é o chamado líder explosivo. Esse é ineficiente. Não consegue influenciar seus liderados.
Mas afinal, como é um líder explosivo? Chamamos de líder explosivo aquele que tem emoções fortes, que ao menor sinal de um problema mais sério ou diante de um erro cometido por um membro de sua equipe, grita, age com autoritarismo, é rude, grosseiro e, por tudo isso, desmotiva seus liderados. Na maioria das vezes ele possui uma atitude automática e até sem notar. Seus liderados acham que ele não se preocupa com seus acertos e que se ocupa somente com seus erros. Explosões num dia difícil são justificáveis, mas quando se tornam rotina, então, temos um grande problema.
Líderes explosivos possuem um temperamento chamado de colérico, ou seja, ao verem uma pedra em seu caminho se lançam contra ela e a esmurram. Pessoas com esse temperamento geralmente são, também, ousados, dinâmicos, práticos, decididos, otimistas, autoconfiantes, agressivos, impacientes e orgulhosos.
Ao ter uma atitude explosiva, o líder deixa o ambiente de trabalho tenso, faz com que seus colaboradores, intimidados e desmotivados, busquem outra organização para trabalhar. Isso pode levar a serem demitidos de seus cargos, sem contar nos problemas de saúde, já que a pessoa explosiva tem mais chances de sofrer um infarto do que aqueles que agem com serenidade.
Cada vez mais liderança e temperamento explosivo não combinam, sobretudo, se a equipe liderada for composta por jovens. Hoje, o jovem quer entender o que deve ser feito, as razões porque determinada atividade precisa ser realizada, e não simplesmente obedecer ordens. A maioria dos jovens valoriza o diálogo e, por isso, não aceitam gritos e atitudes grosseiras, tão pouco trabalhar com líderes autoritários e explosivos.
Deixar de ser um líder explosivo é difícil, mas não impossível. Os primeiros passos são reconhecer que errou e querer mudar. Depois, é preciso buscar o autoconhecimento, potencializando suas virtudes e trabalhando seus defeitos, principalmente, suas explosões. Em alguns casos, buscar a ajuda de um profissional pode ser necessário.
O bom líder não é aquele capaz de impor suas decisões, mas sim o que consegue a participação de seus subordinados nas decisões da empresa, sempre buscando ouvir, atentamente, suas opiniões e sugestões. Só assim conseguirá influenciar os membros de sua equipe a fazerem o que precisa ser feito para juntos chegarem aos resultados esperados.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T & D” e “Ser + com palestrantes campeões”.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Exercendo a liderança nos tempos atuais

Por Sonia Jordão
Quando você estiver exercendo a liderança, precisa preocupar-se com o que fazer, e não simplesmente com o que você é.
Liderar é a arte de conduzir as pessoas para que façam o que é necessário por livre e espontânea vontade. É também conseguir os resultados esperados através de outras pessoas. Um líder especial consegue extrair o melhor de cada pessoa porque, para ele, as pessoas são o que há de mais importante em seu trabalho. A propósito, a liderança é uma característica a ser desenvolvida.
Ao liderar preocupe-se em exercer as funções de liderança. São elas: Definir as tarefas, planejar, dar as instruções, controlar, avaliar, motivar, organizar e ser exemplar. Podemos dizer que: 
  •  Definição da tarefa significa “algo que precisa ser feito”. É preciso ter objetivos claros, limitados quanto ao tempo, realistas, desafiadores e possíveis de avaliação.
  • Planejamento é construir uma ponte mental de onde você está agora até onde deseja estar quando tiver alcançado o objetivo. Planejar implica fazer as perguntas: “o quê”, “por quê”, “como”, “quando fazer” e “quem faz o quê”.
  • Dar instruções é a função de comunicar os objetivos, as tarefas e os planos à equipe. Agora, nem sempre o que você fala está sendo ouvido e compreendido, já que existem pessoas que se comunicam melhor através da fala e outros através da escrita. Portanto, garanta que o outro entenda o que quer transmitir.
  • Através do controle é que se garante que a energia da equipe está canalizada para a execução da tarefa, e que os recursos são usados de maneira correta. Bons líderes conseguem o máximo de resultados com o mínimo de recursos.
  • A avaliação é efetuada durante toda a execução da tarefa. No momento de se avaliar é importante que o líder seja imparcial e justo. Que se dê um feedback honesto e preciso, que se faça críticas construtivas e se elogie sinceramente.
  • Motivar é despertar a força e a energia interior de cada pessoa. Todos esperam que os líderes consigam incentivar as pessoas. É importante procurar despertar a força e a energia interior de cada um. Uma simples frase pode conseguir fazer a pessoa se sentir motivada. 
  • Para entendermos a função “organização”, precisamos considerar três outros aspectos: sistemas, administração e administração do tempo.
  1. Um sistema é uma série de partes inter-relacionadas formando um todo. A cada dia fica mais difícil tocar qualquer negócio sem sistemas, e eles são vários: sistema de produção, sistema de avaliação, sistema de controle de qualidade, sistema de informações e assim por diante.
  2.  Administração envolve o trabalho com a papelada e se refere ao desenrolar cotidiano dos negócios. Geralmente inclui administração financeira em vários níveis. Quando o líder assume a responsabilidade administrativa está se transformando em um facilitador.
  3. Quando falamos em administrar o tempo estamos nos referindo a administrar nossa vida em relação ao tempo. É bom que o quê se estiver fazendo hoje seja algo importante. Afinal, se está trocando um dia de sua vida por isso. 
  • A última função da liderança é ser exemplar. As pessoas normalmente observam o líder, e procuram ver quem ele é e o que faz, assim como o que diz. Cada dia mais as Organizações procuram profissionais éticos.
As responsabilidades e cobranças são grandes, sendo necessário ter disponibilidade e vontade para assumir a liderança em várias situações. Por isso, é preciso querer ser líder.
A cada dia mais as organizações precisam de bons líderes. Se você se interessa pelo assunto, busque oportunidades de liderança, seja em equipes, na família ou ainda na sua comunidade. Cada experiência lhe ajudará a crescer. E, na Organização de hoje, você precisa criar suas próprias oportunidades.
Extraído do livro A Arte de Liderar – Vivenciando Mudanças num Mundo Globalizado.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T & D” e “Ser + com palestrantes campeões”.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Vale a pena buscar a certificação ISO 9001?

Por Sonia Jordão

A implantação da ISO 9001 oferece, além da possibilidade de ampliar mercados, uma série de vantagens para as empresas: aumenta o nível de organização interna, o controle da administração e a produtividade. Além desses benefícios, também leva a redução de custos e do número de erros e melhora a credibilidade junto a seus clientes. Serve ainda:
  • Para atender a clientes que já possuem um SGQ (Sistema de Gestão da Qualidade) implantado e pedem o certificado de seus fornecedores.
  • Para se preparar para crescer.
  • Para trazer para dentro da organização os conhecimentos das pessoas que trabalham nela. Assim, se uma pessoa, por exemplo, ganhar na loteria ou se aposentar e deixar o emprego, o seu trabalho terá continuidade de maneira mais fácil.
  • Quando há na organização atividades complexas.
  • Quando é preciso treinar novos colaboradores.
  • Se várias pessoas exercem a mesma atividade e é preciso que elas façam essa atividade da mesma forma.

A norma NBR ISO 9001 é aplicável a qualquer produto, a qualquer tipo de serviço e a qualquer tamanho da organização. É também compatível com outros sistemas de gestão e focada em melhoria contínua. Além disso, é voltada para os resultados dos negócios.

O SGQ (Sistema de Gestão da Qualidade) faz parte de vários sistemas que existem nas organizações, entre eles: o Sistema de Informação, o Sistema Financeiro, o Sistema de Vendas. Ao se implantar o SGQ busca-se algo que seja compatível com a organização, que agregue valor e que seja interligado com outros processos organizacionais.

As organizações precisam ser lucrativas, pois uma organização não lucrativa pode falir. E se fechar vai prejudicar não somente os funcionários da empresa, mas também as famílias desses funcionários. Sem falar que prejudica também os clientes e a comunidade que precisam da organização.

Algumas empresas têm clientes que preferem comprar de empresas certificadas na ISO 9001. E como ela quer continuar fornecendo para esses clientes, busca a certificação. Depois de conseguir o certificado, a empresa percebe que a certificação valeu a pena, já que obteve, entre outros, os seguintes benefícios:
  • Melhoria na transferência interna de conhecimentos e desenvolvimento de competências.
  • Melhoria da moral e da motivação da equipe, já que entende o porquê faz suas atividades e se motiva.
  • Redução dos custos com qualidade (refugos, retrabalho, devolução).
  • Aumento da competitividade, com custo mais baixo.
  •  Aumento na satisfação dos clientes.
  • Aumento na rentabilidade.

Para implantar a norma ISO 9001, a empresa precisa primeiro dizer o que faz, depois, fazer o que disse que faz. Para isso, escreve-se as atividades da forma que são realizadas e posteriormente verifica-se se todos fazem da forma que está escrito. Caso contrário, revisa-se a documentação ou treina-se as pessoas a fazerem como está escrito. Assim, depois de um ciclo de verificações e melhorias, todos farão como está escrito. Obtem-se, então, uma padronização da forma de se realizar os processos. Só que isso acontece elevando-se o nível de cada processo, já que se padroniza a melhor maneira de se fazer o que precisa ser feito.

Durante a implantação da norma cria-se também o hábito de registrar o que se faz. Esses registros evidenciam a forma como foram realizadas as atividades, para se ter um histórico do que aconteceu e para se obter dados importantes para a tomada de decisão. Além disso, facilitam a programação das atividades futuras melhorando a performance da equipe.

Uma norma bem implantada leva a redução de custos, porque diminui a quantidade de erros e o desperdício. Também leva ao crescimento e à mudança na escala de produção, o que na maioria das vezes ajuda a baixar os preços. Isso garante uma maior satisfação dos clientes que, assim, compram mais, melhorando os resultados da empresa. É um ciclo de melhorias contínuas. A Organização planeja a melhoria, implanta e checa para ver se está tudo de acordo. Caso positivo padroniza-se a solução e, depois, pensa-se em novas melhorias. Caso contrário, atua-se no problema para solucioná-lo. Com isso, a empresa segue tornando-se cada vez melhor.


Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T & D” e “Ser + com palestrantes campeões”.