quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O autoconhecimento é um fator fundamental para atingir o sucesso!

Por Sonia Jordão

“Conheça a si mesmo. Saiba exatamente quem você é, conheça suas fraquezas e suas forças”. (Peter Drucker)


O líder precisa ser uma pessoa com um alto grau de inteligência emocional. Por isso, é importante buscar o autoconhecimento, para saber pensar por conta própria e conviver com suas emoções de forma saudável. Se permitir sentir todas as emoções, mas saber lidar com elas. Mesmo que não controle alguma emoção é importante não deixar que as emoções negativas o destruam.

Uma vez que líderes gostam de trabalhar, eles estão mergulhados no trabalho na maior parte de seu tempo. No entanto, de vez em quando precisam tirar um tempo para refletir, pensar no que está acontecendo, tomar certa distância para conseguir enxergar melhor, analisar inclusive como anda seu desempenho como líder.

Na Antiguidade, o filósofo Tales quando perguntado sobre qual a coisa mais difícil do mundo, respondia que era conhecer a si mesmo. Vários pensadores recomendam a seus discípulos a necessidade do autoconhecimento.

O líder deve ter boa percepção de seus impulsos e motivações, bem como do efeito desses comportamentos sobre as pessoas com quem ele convive. Autoconfiança e auto-avaliação realista são posturas indicadoras do autoconhecimento e apresentam forte impacto na situação de trabalho em equipe.

Os líderes precisam conhecer tanto seus pontos fortes para poder usá-los da melhor maneira, quanto seus pontos fracos para buscar colaboradores que possam supri-los. É fundamental buscar entender seus valores e aonde quer chegar, pois isso garantirá que saiba qual direção tomar.

De todo o visto se deduz que dentro do campo de trabalho de um líder, as situações modificam-se o tempo todo. É importante avaliar quanta flexibilidade se tem. Verificar se consegue, por exemplo, enfrentar tanto o crescimento quanto a retração. Os líderes mais eficazes são aqueles capazes de adaptar seus estilos e as suas próprias escalas de valores às exigências de uma situação ou grupo específico.

É óbvio que também será de extrema ajuda a aquisição do conhecimento técnico e profissional, já que a mesma faz parte do desenvolvimento de quem busca crescer. Através desse investimento em si próprio, o líder estará se equipando com um ingrediente essencial: o seu crescimento pessoal.

Não se consegue ter todas as virtudes necessárias à liderança. O ideal é buscar ter o máximo possível dessas virtudes e saber quais características pessoais precisam ser trabalhadas.

Um notório professor de Recursos Humanos, José Agulhô, ao falar de nossa capacidade de liderar me mostrou o seguinte conceito: “(...) temos que aprender a nos conhecer, a gerir nossos atos, aprender a gerir-se primeiro”. Este é um grande desafio do líder em tempos de mudanças: conseguir gerir-se e ajudar seus colaboradores a fazerem o mesmo, e isso só é possível com o autoconhecimento.

Extraído do livro A Arte de Liderar – Vivenciando Mudanças num Mundo Globalizado.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? - Como deixar de ser um líder explosivo” e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”.

Sites: www.soniajordao.com.br, www.tecernegocios.com.br, www.umnovoprofissional.com.br, www.tecerlideranca.com.br, www.editoratecer.com.br.

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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O processo de sucessão nas empresas familiares

Por Sonia Jordão

Atualmente, uma das maiores preocupações do mundo empresarial diz respeito à sucessão em cargos de liderança. Tal preocupação ocorre devido a alguns desastrosos processos de sucessão empresarial, principalmente no caso de empresas familiares.

Empresas familiares têm como característica principal a presença do fundador. Este, sempre presente, é o responsável pela tomada de decisões. O problema é que boa parte dessas decisões são tomadas com base no emocional e intuitivo. Mesmo assim, há casos em que o espírito empreendedor do fundador faz com que a empresa cresça rapidamente.

Quando surge a necessidade de troca de comando, seja ela por aposentadoria do fundador, doença ou promoção do líder, a empresa entra em um processo de transição. Tal período pode ou não ser problemático, tudo depende da conscientização de que a mudança de gestão é inevitável e da forma como a sucessão é conduzida. Esse é um momento crítico, pois se o processo não for bem conduzido, a empresa pode ter de ser vendida ou até fechar.

Nas empresas familiares, a sucessão só é bem sucedida quando o fundador tem plena consciência de que seus filhos são diferentes dele e entre si. Assim, terão atitudes diferentes frente aos desafios e os resultados também não serão os mesmos. Agora, boa parte dos problemas decorrentes de uma sucessão deve-se ao fato de que não há um plano de sucessão, tampouco o desenvolvimento e a preparação dos sucessores.

Para que a sucessão de lideranças não seja traumática, nem traga prejuízos para a empresa, é necessário investir num programa de capacitação de sucessores. Contudo, o programa de capacitação só será eficaz se for planejado e se todos tiverem consciência de sua importância. Planejar a sucessão da empresa é garantir sua continuidade.

Um bom planejamento visa à escolha e preparação adequada dos sucessores, a administração de conflitos, a descentralização do poder, a realização de um plano de desligamento gradual do fundador, e a conscientização da família da importância na participação do processo de sucessão. Após a realização do planejamento, é necessário identificar as competências que precisam ser trabalhadas nos sucessores. Nesse programa, não só os conhecimentos técnicos devem ser valorizados. Os futuros sucessores devem estar preparados para planejar e colocar em prática estratégias. Já os membros dos conselhos, devem trabalhar a habilidade de avaliar e tomar decisões.

Agora, tenha em mente que nenhum planejamento é capaz de identificar com exatidão os problemas, mas ajudam na criação de ações para os problemas encontrados. Além disso, programas de sucessão de lideranças só são eficazes se estiverem em harmonia com outros programas de desenvolvimento profissional da organização como, por exemplo, programas de avaliação de desempenho e de ajustes de plano de carreira.

Outro fator importante para que a sucessão seja eficaz, é entender que formar um novo líder não é trabalho para apenas um dia, tampouco os resultados serão obtidos em curto prazo. É necessário tempo e investimento. O plano de sucessão deve, portanto, responder a três perguntas básicas: “Quem ficará encarregado pela empresa?”, “Quando acontecerá a sucessão?” e “Como ocorrerá a sucessão?”.

Veja algumas dicas importantes com relação à empresa familiar e ao processo de sucessão.

  • Toda empresa familiar deve prever quem tem condições de assumir a gestão da empresa, em caso de impedimento do gestor principal.
  • Herdeiros da empresa que tenham interesse em assumir os negócios devem estar preparados. Conhecimentos teóricos e exercícios práticos são fundamentais.
  • Mesmo tendo um herdeiro sucessor, a empresa deve preparar seus colaboradores e ter um colaborador-chave, que esteja pronto para tocar a empresa a qualquer momento e/ou ajudar na transição da sucessão.
  • Todos devem estar comprometidos com a perpetuação da empresa.
  • A empresa deve estar acima de interesses pessoais.

Processos sucessórios envolvem a família, a propriedade e a administração. Quando bem elaborado, possibilita a perpetuação da organização.


Leia mais sobre os desafios da liderança durante o processo de sucessão no livro “E agora, Lívia? Desafios da liderança”.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? Como deixar de ser um líder explosivo” e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”.

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Características do empreendedor de sucesso

Por Sonia Jordão

O empreendedor é uma pessoa criativa, inovadora, marcada pela capacidade de estabelecer e atingir objetivos. É aquele que desenvolve e realiza visões, usando-as para detectar oportunidades de negócios e tomar decisões moderadamente arriscadas. Ele cria um novo negócio em função do risco e da incerteza, com o propósito de conseguir lucro e crescimento, mediante identificação de oportunidade de mercado.

Antes de se iniciar no mundo empresarial é importante que o empreendedor realize uma autoavaliação, refletindo sobre aspectos de sua personalidade. Qualquer que seja o negócio, ele necessita ter uma força sempre presente: a auto-motivação.

Além de ser motivado, é necessário procurar desenvolver algumas características para ter sucesso como empreendedor. Entre elas:

  • Capacidade de assumir riscos: Os riscos fazem parte de qualquer atividade e é preciso aprender a administrá-los. Arriscar significa ter coragem para enfrentar desafios, ousar a execução de um empreendimento novo e escolher os melhores caminhos conscientemente.
  • Saber aproveitar oportunidades: O empreendedor tem que estar sempre atento e ser capaz de perceber, no momento certo, as oportunidades de negócio que o mercado oferece.
  • Conhecer o ramo do negócio: Quanto mais se dominar o ramo em que pretende atuar, maiores serão as chances de êxito. Se já tem experiência no setor, ótimo. Se não tem, é preciso investir em cursos, treinamentos, livros...
  • Ser organizado: O empreendedor deve ter senso de organização e capacidade de utilizar-se dos recursos de forma lógica e racional. A organização facilita o trabalho e economiza tempo e dinheiro.
  • Capacidade de tomar decisões: O empreendedor deve ser capaz de tomar decisões corretas no momento exato, estar bem informado, analisar friamente a situação e avaliar as alternativas para poder escolher a solução mais adequada. Essa qualidade requer vontade de vencer obstáculos, iniciativa para agir objetivamente, e confiança em si mesmo.
  • Ser líder: O empreendedor deve saber definir objetivos, orientar a realização de tarefas, combinar métodos e procedimentos práticos, incentivar pessoas no rumo das metas definidas e produzir condições de relacionamento equilibrado entre a equipe de trabalho em torno do empreendimento. Bons líderes tendem a ser pessoas que estão sempre somando alguma coisa a uma situação.
  • Ter talento: O empreendedor precisa ter talento e certa dose de inconformismo diante das atividades rotineiras para transformar simples ideias em negócios efetivos.
  • Ser independente: O empreendedor precisa soltar as amarras e, sozinho, determinar seus próprios passos, seus caminhos, decidir o rumo de sua vida enfim, ser seu próprio patrão.
  • Manter otimismo: O empreendedor nunca deixa de ter a esperança de ver seus projetos realizados, porque é bem informado, conhece o chão em que pisa e tem confiança em seu desempenho profissional.
  • Ser competitivo: Para o empreendedor se tornar competitivo em primeiro plano teremos que estar abertos às mudanças que acontecem ao redor do mundo e rever paradigmas.
  • Ter autoconfiança: A autoconfiança é um elemento importante para os negócios do empreendedor, ela pode fazer a diferença entre o seu sucesso e o fracasso de outro.
  • Possuir capacidade de aprendizagem: Discordâncias e conflitos são necessários e até desejáveis. Sem isso não existirá entendimento, sem entendimentos só se tomam decisões erradas.
  • Ser sensível a outros.
  • Ser assertivo e em agressivo em relação aos negócios, quando necessário.
  • Ter tendência a confiar nas pessoas.
  • Buscar a lucratividade continuamente.
  • E, ser entusiasmado com seu negócio.

As características do comportamento empreendedor envolvem um conjunto de realizações (busca da oportunidade, ter iniciativa, correr riscos calculados, exigir qualidade e eficiência, ter persistência e comprometimento) e um conjunto de planejamento (busca de informações, estabelecimento de metas, planejamento e monitoramento sistemáticos). O empreendedor associa visão (de sonhador, artista, inventor, planejador) com a ação (trabalhador e gerente de linha).

Não basta ter uma boa formação acadêmica e ficar estagnado. O momento é de aprendizado permanente, de buscar uma capacitação profissional que facilite a realocação ou recolocação e/ ou montagem do próprio negócio.

A capacidade de surpreender o cliente é considerada o diferencial dos empreendedores de sucesso. Por isso, o empreendedor precisa inovar na relação com o seu cliente. Um bom empreendedor sabe que o cliente é a razão de sua empresa existir. Por isso, deve-se exercitar a flexibilidade e deixar a criatividade fluir. Pessoas talentosas são aquelas que vivem seu tempo, são flexíveis, democráticas, curiosas, observadoras, atentas aos detalhes e que se negam a “envelhecer”. A inovação resgata a pessoa no trabalho e na vida.

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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O relacionamento do líder com seus clientes

Por Sonia Jordão

“Se no final das contas é o cliente quem efetivamente aponta o caminho, quem indica as mudanças necessárias e quem viabiliza a satisfação de todos os interessados na empresa, por que tão poucas pessoas e empresas estão dispostas a ouvi-lo?” (Letícia Colombini)

Reflita se você conhece as respostas para as seguintes perguntas: Quem são seus clientes? Quantos de seus clientes compram regularmente os produtos da Empresa em que você trabalha? Como anda a concorrência? Quais são os 20% de seus clientes responsáveis por 80% de suas vendas? Quanto mais você conhecer seus clientes, mais poderá agregar valor aos produtos ou serviços que comercializa. Ouça seus clientes, vá até eles, comunique-se com eles.

Cada dia mais os clientes possuem necessidades diferentes. Suas expectativas hoje não são mais as mesmas de ontem, nem serão as mesmas de amanhã. Como as organizações precisam dos clientes para sobreviver e os líderes precisam das organizações para se realizarem profissionalmente, todos os líderes precisam se relacionar bem com os clientes da organização onde trabalham.

Quando trabalhar na área de vendas, procure individualizar o tratamento dado ao cliente, criar diferenciais que agreguem valor à organização. E nada melhor que um bom relacionamento com ele para conseguir isso. Aliás, procurar individualizar o tratamento dado ao cliente é fundamental. E o ideal é criar relações duradouras com eles. Essa é uma responsabilidade de todos na organização. O cliente quer se sentir importante e ser bem tratado por todos na organização.

Agora, atenção. A maneira como os colaboradores são tratados por seus líderes tem influência direta sobre o modo como eles tratam os clientes. E procure se lembrar do que disse Sam Walton, fundador da rede Wall-Mart, maior rede de varejo em todo o mundo: “Clientes podem demitir todos de uma Empresa, do alto executivo para baixo, simplesmente gastando seu dinheiro em algum outro lugar”.

Os clientes estão se tornando cada vez mais exigentes e a concorrência cada vez mais acirrada. Os cidadãos, agora mais conscientes, querem que o setor público melhore seus serviços. Por isso, também os regulamentos de segurança estão ficando melhores. O fato é que o interesse pela excelência cresce a cada dia no mundo inteiro, fazendo com que as organizações procurem programas de melhoria de qualidade. Estão constatando que a má qualidade de seus produtos e serviços prejudica sua imagem diante do cliente.

Atendimento, do ponto de vista do cliente, é tudo aquilo que ele puder sentir ou perceber, inclusive tocar, ouvir, ver, segurar, usar, cheirar, provar o gosto, etc. E como cada pessoa percebe as coisas do seu jeito, a mais alta qualidade somente será possível com o atendimento diferenciado.

Quando se atende às necessidades, expectativas e desejos do cliente, a empresa está trabalhando com qualidade. A satisfação do cliente e a qua¬lidade estão intimamente ligadas.

Mas, como saber o que o cliente deseja e necessita? Só mesmo perguntando a ele. Ouvir o cliente é um ponto de partida fundamental e deve ser uma atitude permanente. Se o cliente pensar que foi mal atendido provavelmente irá procurar refúgio no seu concorrente. E é muito mais caro recuperá-lo do que simplesmente mantê-lo. É bom ter consciência que os clientes não esperam que as empresas sejam perfeitas. Porém, querem que elas solucionem qualquer problema que possa ocorrer.

Extraído do livro A arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado.

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Características fundamentais para ser um bom líder

Por Sonia Jordão

Líderes especiais conseguem extrair o melhor de cada pessoa, dando-lhe autoridade para que possa ter suas próprias idéias e agir de acordo com elas. Para isso eles devem possuir algumas virtudes, pois sem isso não terão a credibilidade necessária.

Entre as características fundamentais podemos citar: Integridade, entusiasmo, firmeza, motivação, empatia, imparcialidade, autoconfiança, sensibilidade, autoconhecimento, criatividade e humildade.

Diversas outras qualidades são também importantes tais como: iniciativa, flexibilidade, determinação, responsabilidade, garra, dinamismo, serenidade e zelo.

Além de todas essas características, o líder ainda precisa ter conhecimento de seu trabalho, ser ético e observador, saber influenciar as pessoas e se relacionar com os outros, ser amigo e comprometido com a organização e ainda não ter medo de correr riscos. Analise se você tiraria alguma dessas características.

Pois ainda é bom que respeite os outros para que seja respeitado; que saiba ouvir e conversar, que tenha capacidade de decidir e de preferência que tenha estabilidade emocional. Quase nada, não é? Pois não é só isso.

Precisa também ter habilidade para saber distinguir o momento de seguir a razão ou a emoção, ter capacidade de adaptação às mudanças constantes e disposição para defender suas convicções sem desprezar os pontos de vista das outras pessoas.

E além de tudo isto, o líder precisa ter bom raciocínio lógico e o que chamam “jogo de cintura” e ainda ter cautela. E o ideal é que também seja carismático.

Ser líder não é fácil e não se consegue ter todas as qualidades necessárias. O importante é buscar ter o máximo possível de virtudes entre as citadas, buscando tornar-se a melhor pessoa possível.

A liderança possui um paradoxo: ninguém pode arrebatá-la diretamente; ela é um presente que só pode ser dado pelos outros. Ela chega quando eles o reconhecem, porque ser um líder não tem qualquer sentido sem outros que façam a opção de seguir o mesmo caminho que você. Você só será líder se existir liderados. Se você está só, não está liderando ninguém.

Líderes precisam ser cautelosos, não humilhar ninguém, ter muito cuidado, porque querer ser o melhor é muito importante, mas pensar que se é o melhor pode ser uma grande armadilha.

Agora penso que valeria a pena se questionar: Você concorda com as qualidades descritas anteriormente? Tem alguma outra que acredite ser fundamental?

Um dos maiores líderes da humanidade foi Jesus Cristo. Ele tinha algumas características marcantes. São elas: ser muito compreensivo e inspirador, ter o dom da oratória, seu discurso era simples e claro, ser um grande conselheiro, possuir a humildade e a compaixão. Mas, sobretudo, era detentor da confiança de seus discípulos, acessível e comprometido e, além de tudo isto, tinha fé. Ele era amigo, carismático e ilustrava sua fala com histórias, que ajudavam consideravelmente o entendimento do povo mais humilde. Ele falava de tal forma que as palavras entravam no pensamento de quem escutava e repercutia no coração. É impossível sermos um líder como ele, mas podemos imitá-lo em suas qualidades de liderança para sermos líderes melhores.

Extraído do livro A Arte de Liderar – Vivenciando Mudanças num Mundo Globalizado.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? - Como deixar de ser um líder explosivo” e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”.

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