quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Ajude na preservação do meio ambiente

Nunca, em toda a história da humanidade, falou-se tanto na necessidade de preservação do meio ambiente como na atualidade. Previsões de fenômenos da natureza que há dez anos eram consideradas merecedoras de obras de ficção científica, hoje se mostram duramente reais. Basta nos lembrarmos do Tsunami que atingiu o Japão em 2011. E quem poderia supor que haveria tremores de terra no Brasil, como os de 4,0 e 4,5 graus na escala Richter que atingiram Montes Claros(MG), em 2012?! E os exemplos não faltam...
Mas, será que estamos à mercê desses fenômenos? Do outro lado do mundo, onde são mais frequentes, já há uma rede de alertas que avisam os moradores quando a natureza resolve mostrar a que veio. Como, então, colaborar para que de alguma maneira estes fenômenos não sejam mais tão frequentes ou intensos? Não pense que vou propor alguma ideia mirabolante ou algo difícil de colocar em prática. O que você lerá nas próximas linhas são dicas simples e que colaboram para amenizar o nosso impacto no meio ambiente.
  • Faça a coleta seletiva de seu lixo, separe o lixo orgânico do inorgânico e dê o destino correto para pilhas e baterias.
  • Não desperdice água, feche a torneira ao lavar louças e o chuveiro ao se ensaboar. Além disso, não varre a calçada com a mangueira, para isso temos vassouras.
  • Jogue lixo no lixo. Mesmo um simples papel de bala pode contribuir para entupir os bueiros da sua cidade, principalmente quando várias pessoas jogam lixo nas ruas.
  • Prefira comprar bebidas e alimentos de embalagens reutilizáveis.
  • Compre eletrodomésticos eficientes no consumo de energia.
  • Prefira o uso de sacolas de pano ou reutilizáveis no lugar das sacolas de plástico.
  • Reduza o uso do automóvel ou ofereça carona a colegas e vizinhos.
  • Use o verso de documentos antigos como rascunho.
  • Apague a luz quando sair de algum cômodo.
  • Não desmate áreas verdes.
  • Não jogue guimba (filtro) de cigarro nas rodovias.
  • Se você mora em cidades litorâneas ou com rios, respeite o período de pesca.
  • Doe objetos que você já não utiliza.
  • Adote a prática da reciclagem.
Não pense que essas atitudes são fórmulas mágicas capazes de alterar, da noite para o dia, o curso em que estamos ou que ao realizá-las uma única vez conseguiremos salvar o meio ambiente de nossas atitudes impensadas. Ou, ainda, que são as únicas formas de colaborarmos para a preservação do meio ambiente. Não, querido leitor, não há fórmulas, tampouco mágicas. Saiba que para algo se tornar realidade é preciso atitude, ação. Então, comece a repensar as suas atitudes e a colocar em prática as dicas acima. Colabore, você também, para a preservação do meio ambiente. Não espere o outro, faça sua parte. Pequenas atitudes podem causar grandes impactos.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T&D” e “Ser + com palestrantes campeões”.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Os 10S's - uma extensão do programa 5S's

O programa 5S foi desenvolvido, no Japão, com o objetivo obter um local de trabalho ordenado, limpo e saudável, proporcionando a implantação de um sistema de gestão da qualidade na organização. Para que isso seja possível, os sensos de utilização, organização, limpeza, higiene e autodisciplina devem ser praticados e virar um hábito dentro da empresa.
Posteriormente, o programa ganhou mais três S’s, os sensos de determinação e união, de educação e treinamento e de economia e combate ao desperdício. Os 8S’s focam mais na mudança de hábitos e comportamentos, a partir da educação, qualificação e treinamento dos envolvidos no programa. Claro que só é possível implantar os 8S´s se os 5S´s estiverem funcionando totalmente.
Sendo a melhoria uma prática que deve ser continuamente buscada, assim também o Programa 5S’s foi sendo ampliado, visando um atendimento mais amplo de suas práticas. Nesse sentido, atualmente já se fala em 10S’s.
Os dois novos S’s são:
  • 9º Senso - Shisei Rinri – Senso dos Princípios Morais e Éticos
  • 10º Senso - Sekinin Shakai – Senso de Responsabilidade Social
O Programa dos 10S’s tem como princípios reeducar os hábitos pessoais, recuperar valores, melhorar o ambiente, cuidar da saúde e da segurança, modernizar as organizações, aumentar a produtividade e promover a consciência das pessoas para a prática da cidadania. Nesse sentido, a alta direção precisa estar comprometida com o programa, motivar e ser exemplo para os colaboradores.
O Programa 10S’s é composto pelos seguintes sensos:
  • SEIRI - Senso de Utilização – Procure saber o que é essencial e o que precisa estar no ambiente de trabalho, eliminando tudo o que não agrega valor.
  • SEITON - Senso de Ordenação – Determine um local adequado para armazenar/guardar cada item necessário para o exercício do seu trabalho e identifique tudo da melhor forma possível.
  • SEISO - Senso de Limpeza – Procure manter o seu ambiente de trabalho sempre limpo e evitando também as fontes de sujeira.
  • SEIKETSU - Senso de Saúde e Higiene – Cuide bem de sua bem higiene e de sua saúde, seja ela, física, mental ou emocional.
  • SHITSUKE - Senso de Autodisciplina – Procure manter a prática dos S’s, transformando-os em hábito. Escreva as rotinas para garantir sua prática.
  • SHIKARI YARO - Senso de Determinação e União – A equipe precisa estar unida e determinada a dar continuidade ao Programa e objetivos da empresa.
  • SHIDO - Senso de Treinamento – Educação, treinamento e qualificação são essenciais a todos na organização. Preocupe-se com o desenvolvimento das pessoas.
  • SETSUYAKU - Senso de Economia e Combate aos Desperdícios – É necessário realizar modificações que visem o combate ao desperdício, reduzindo custos e aumentando a produtividade.
  • SHISEI RINRI - Senso dos Princípios Morais e Éticos – É necessário ter moral e ética em todas as situações, seja na empresa ou fora dela.
  • SEKININ SHAKAI - Senso de Responsabilidade Social – A organização e seus membros precisam ter comprometimento com a sociedade da qual pertencem, promovendo ações que visem contribuir para a melhoria da qualidade de vida de todos.
Não importa se você implantou o 5S e depois completou o Programa com os demais S’s ou se já implantou direto o 10S, o fundamental é manter o programa em funcionamento, e, para isso, todos na organização precisam estar empenhados. Com o tempo, será possível perceber que a prática de cada S se transformará em hábito.
São benefícios do Programa 10S:
  • maior senso de organização e economia;
  • aumento da produtividade das pessoas envolvidas;
  • menos riscos de acidentes no local de trabalho;
  • evita compras desnecessárias;
  • facilita a movimentação interna;
  • aumenta a produtividade;
  • ambiente mais agradável e sadio;
  • diminuição do desperdício;
  • melhoria da imagem interna e externa da empresa;
  • elevação dos níveis de satisfação e motivação pessoal;
  • foco na prevenção de doenças;
  • conscientização da responsabilidade nas tarefas;
  • cumprimento das regras estabelecidas;
  • maior compromisso dos colaboradores;
  • melhoria nas relações interpessoais;
  • preservação do meio ambiente;
  • atitudes éticas seja nas relações internas ou externas.
O Programa dos 10S’s, assim como o dos 5S’s, é um programa amplo, possível de ser implantado em todos os tipos e tamanhos de organização.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T&D” e “Ser + com palestrantes campeões”.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Falando de qualidade de vida

Depois de várias décadas de ambição e muito estresse, em que as pessoas tornavam-se workholics (viciados em trabalho) na ânsia de vencer na vida, está voltando a ser valorizado o respeito ao ritmo e às condições de cada um. A qualidade de vida no trabalho implica uma preocupação com aspectos de segurança, higiene, saúde e com a ergonomia.
As relações de trabalho estão mudando. Um grande número de profissionais passa a trabalhar em seu próprio negócio, e os que permanecem nas grandes organizações também conquistam espaço para seu bem-estar pessoal. Estamos trocando as recompensas do sucesso tradicional em favor da qualidade de vida. Assim, quando a organização e os seus integrantes descobrem que o primeiro cliente a ser atendido – e muito bem atendido – é a própria pessoa (você mesmo), toda essa história de qualidade de vida passa a ser prioritária.
Nos primeiros tempos da Revolução Industrial, as pessoas trabalhavam para viver. Depois, muitos passaram a viver para trabalhar. Agora a tendência é simplesmente querermos viver muito, e bem. Como as pessoas passam a maior parte do dia no trabalho, se o ambiente for ruim, elas tenderão a buscar outras organizações. E ainda, o bem-estar das pessoas é fundamental para que utilizem todo o seu potencial produtivo.
Hoje em dia é necessário ter vontade, capacidade (técnica, intelectual e física) e gostar da profissão que você escolheu. Mas, para fazer realmente bem qualquer trabalho, é muito importante que você coloque o coração no que faz.
Os seres humanos vivenciam situações diferentes para cada pessoa, mesmo quando convivem em um mesmo ambiente. Todo dia os indivíduos enfrentam desafios, cada um com sua medida. Alguns se contentam com os pequenos, outros buscam desafios um pouco maiores e outros são motivados apenas por grandes desafios.
Boa parte dos desafios não há dinheiro que pague. Isso porque há muitas coisas na vida que não têm preço. O que está em jogo nesses casos são outros tipos de valores: atenção, carinho, afeto, gratidão, amizade, lealdade, companheirismo, dedicação, sinceridade, amor e outros.
A vontade humana pode ser mais forte do que os instintos e é mais livre do que a inteligência. Pode-se forçar uma pessoa a fazer alguma coisa, mas é impossível forçá-la a ter vontade de fazer. Vontade é uma decisão da própria pessoa, e não pode ser forçada. O que pode acontecer é ser aprendida.
Um outro ponto a ser considerado é o bom humor. Atendendo sempre as pessoas com bom humor, alcançaremos resultados muito mais positivos no contato com os clientes, em qualquer situação. E não é só isso: mantendo o bom humor no seu dia-a-dia, o maior beneficiado é você mesmo!
A mulher vive em média oito anos a mais do que os homens e um dos motivos disso é que elas riem mais. Quem não costuma sorrir morre mais cedo. E quanto mais inteiro o sorriso, melhor. Além do sorriso no rosto, mantenha o sorriso na voz, na postura do seu corpo e na mente.
Você deve se preocupar com sua saúde física, mental e emocional, e para isto você precisa dividir seu tempo de vida entre atividades: educação, amigos, lazer, trabalho, família e para as coisas novas que entram em sua vida.
Tente refletir no quanto você está se dedicando a cada área. Você precisa saber dosar o seu tempo e deixar um pouco para cada coisa: educação, relacionamento com os amigos, lazer, família, trabalho e para as coisas novas que entram em sua vida. É normal que em alguma época da vida você se dedique mais a alguma área e abdique de outras em função de um objetivo. Mas se você, por exemplo, renunciar durante todo o tempo de alguma área, você estará diminuindo sua qualidade de vida. É bom que Deus e o amor estejam presentes em todas estas áreas.
Qualidade de vida é isto. Preocupar-se com outras coisas além de trabalhar, gostar mais de si mesmo, fazer aquilo que você gosta de fazer, sorrir, enfim, ser feliz. Descubra o que o realiza e seja feliz!
Extraído do livro de Sonia Jordão: A Arte de Liderar – Vivenciando Mudanças num Mundo Globalizado.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T&D” e “Ser + com palestrantes campeões”.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Entendendo um pouco mais sobre os hábitos

O Programa 5S’s é uma ferramenta da qualidade que visa à mudança de hábitos pessoais, em prol da melhoria do ambiente de trabalho e da saúde física e mental das pessoas. Para entender como o Programa funciona, é preciso, além de entender e vivenciar cada um dos seus cinco “S”, saber um pouco mais sobre o que são os hábitos.
 
É comum ouvirmos frases como “Fulano tem o hábito de...” ou “Isso é questão de hábito.”. Mas o que vem a ser, afinal, “hábito”? O termo “hábito”, do latim “habitus”, está associado ao comportamento que aprendemos e repetimos, sem que para isso tenhamos que pensar para realizá-lo. Ele é composto por nossos costumes, nossa maneira de viver, nos comportar e agir.
 
É graças ao hábito que não precisamos pensar toda vez que damos um passo para andar, pois ele faz com que determinadas ações sejam automáticas. Sem ele, teríamos sempre que aprender a falar, andar e trabalhar, por exemplo. Até mesmo nossas preferências alimentícias são questões de hábitos. A criança que durante a infância é incentivada pelos pais a comer verduras, legumes e frutas, será um adulto consumidor desses alimentos. Aquelas que não tiveram esse incentivo, dificilmente serão apreciadoras desses tipos de alimentos. É tudo uma questão de hábito.
 
E, se tudo é questão de hábito, como, então, os adquirimos? A criação de hábitos está associada a alguns fatores como a repetição, a atração, o interesse, a conformidade com a natureza, aos intervalos, a maturação e aos testes e erros.
 
A repetição é uma forma de treinamento, em que o maior ou menor grau de perfeição de um ato dependerá da frequência em que o praticamos. A repetição faz com uma ação persista e seja mais facilmente executada, tornando-se um hábito.
 
O fator da atenção é de extrema importância para a aquisição de um hábito. Além de repetirmos uma ação, temos que ter atenção para selecionar os movimentos que nos serão úteis, organizá-los e intensificar o nosso interesse.
 
O interesse será o nosso combustível para nos habituarmos mais rapidamente a uma situação ou ação. Motivação, desejo e ambição são fundamentais para que possamos adquirir os hábitos desejados.
 
A conformidade com a natureza garante que o hábito desejado esteja em acordo com as nossas exigências naturais. Podemos, por exemplo, ficar horas sem beber água, mas não conseguimos criar o hábito de viver sem água, pois ela é fundamental para mantermos uma boa saúde e qualidade de vida.
 
O fator dos intervalos determina que devemos realizar atividades com intervalos programados para melhor aprendermos ou adquirirmos um hábito. Para nos habituarmos a frequentar a academia, por exemplo, começamos com exercícios mais leves e com intervalos determinados entre uma atividade e outra. Só depois de nos habituarmos e melhorarmos o nosso condicionamento físico, é que os exercícios aumentam e o intervalo entre eles é modificado.
 
A tentativa e o erro são características que fazem parte de nossa vida desde que éramos bebê. É comum criarmos hipóteses e testá-las. O erro nos permitirá crescer, pois teremos que pensar em uma nova hipótese e testá-la novamente, até que ela esteja correta. Diante do acerto, vamos criando pequenos hábitos até que haja a fixação deste. Por exemplo, o recém-nascido não sabe falar, para conseguir o que deseja ele testa hipóteses até que o seu desejo seja atendido. O choro é uma dessas hipóteses que deu certo, já que diante dele há a presença de um adulto, geralmente a mãe ou o pai, que verifica a necessidade da criança.
 
O fator maturação é o tempo adequado para adquirir um hábito. Antes ou depois desse tempo é difícil que consigamos adquirir um novo hábito. Quando falamos que uma pessoa é “cabeça dura” ou que ela nunca muda é por causa desse tempo de maturação. Seus hábitos já estão enraizados, dificilmente ela os mudará ou irá adquirir novos.
 
Depois que adquirimos uma série de hábitos, eles podem ser enquadrados em algumas categorias. Temos os hábitos orgânicos, que garantem a nossa adaptação a novos ambientes; os hábitos motores, que estão relacionados a nossa personalidade, a nossa forma de agir, falar, andar e escrever, por exemplo, e até aos nossos tiques nervosos; e os hábitos mentais, determinam a nossa forma de pensar e de sentir, como os hábitos de agir com ética e de sempre cumprimentar um conhecido.
 
Bom, não se esqueça de algo importante: os hábitos podem ser mudados. Novas situações podem exigir novos hábitos e atitudes. Sem falar naqueles que são desagradáveis e prejudiciais que precisam ser mudados para que possamos ter um convívio melhor com as pessoas que nos cercam.
 
Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T&D” e “Ser + com palestrantes campeões”.
 
 
 

terça-feira, 6 de outubro de 2015

A busca pela qualidade nas organizações

“Somos o que repetidamente fazemos. A excelência não é um jeito; é um hábito.” (Aristóteles)
A qualidade é um processo inesgotável de busca pela excelência. Nas organizações ela é ainda mais difícil de ser atingida, pois quando se alcança uma meta, outras melhorias e objetivos são almejados. Além disso, ela só será atingida quando clientes, colaboradores, fornecedores e acionistas estiverem plenamente satisfeitos. É por isso que a busca pela qualidade precisa ser contínua e permanente.
Precisamos passar de uma atitude de “se não estiver quebrado, não conserte”, para “se não estiver quebrado, conserte assim mesmo”. Investir em qualidade proporciona uma melhor situação financeira, produtos e serviços melhores e os clientes ficam mais satisfeitos. Em time que está ganhando também se mexe, porque caso contrário os adversários irão suplantá-lo.
Para realizar um bom programa da qualidade é fundamental usar indicadores. E isso significa que precisamos coletar dados, tratá-los para que virem informações, analisá-los e tomar decisões. Essas levarão a ações que trarão novos resultados. Os indicadores são indispensáveis para sabermos:
  • Em que ponto do caminho nós estamos.
  • Aonde queremos chegar.
  • Como podemos melhorar.
  • Como estão os resultados dos nossos esforços.
  • O que deve ser feito para atingirmos nossos objetivos.
  • Quanto falta para alcançarmos nossas metas.
Depois de definir os indicadores e começar a medir é preciso existir um acompanhamento dos resultados. Ao analisar é preciso verificar se os resultados estão conforme planejados. Caso não estejam é preciso analisar o que aconteceu e tomar ações para evitar a reincidência. Caso os resultados estejam dentro do planejado é bom verificar se existe tendência negativa. Caso exista, é possível tomar ações para prevenir que o resultado seja indesejado. Até quando os resultados são alcançados, é possível perguntar se é preciso melhorar.
O sucesso ou o fracasso de qualquer negócio depende de muitos fatores, entre eles das pessoas envolvidas. Em uma organização, todos os serviços são importantes e é sabido que ninguém conhece melhor o trabalho do que aquele que o executa. Assim, é preciso fazer o trabalho bem-feito na primeira vez. Buscar o erro zero. Atente: basta que um setor falhe para que todo o sistema seja colocado em dúvida.
Para se obter um serviço de qualidade, é preciso que os integrantes da organização tenham uma boa noção do que seja atendimento e que conheçam o seu cliente, o que ele deseja e/ou necessita. A excelência no atendimento não é um programa, nem tem uma fórmula pronta para ser seguida. É, sim, um esforço permanente, que nunca se pode dar por encerrado. É melhorar continuamente...


Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T&D” e “Ser + com palestrantes campeões”.
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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Usando o feedback

"Você só conseguirá crescer se conhecer suas limitações" (Peter Senge).
Poucas pessoas sabem como realmente são por dentro, como é seu temperamento, quais são seus valores. Bem poucas fazem as perguntas: será que eu trabalho bem com as pessoas ou sou um solitário? Quais são os meus valores? Qual é o meu objetivo? Onde é o meu lugar? Qual é a minha contribuição para a sociedade?
Os líderes precisam dar feedback aos seus colaboradores. As pessoas precisam ter seu desempenho reconhecido para se sentirem motivadas a se aperfeiçoar e se preparar para novos desafios. Procure fazer o reconhecimento em público e, quando for possível, que seja recompensado. A recompensa não precisa ser em dinheiro, pode vir na forma de prêmios, cartões, placas, nomes no mural ou no jornal interno, ou ainda em reuniões comemorativas.
Há muitos anos procurando me conhecer para saber como poderia ser uma pessoa melhor me fiz algumas perguntas: Quais são minhas características pessoais? De que eu gosto? De que eu não gosto? Em que eu acredito? Foi preciso refletir muito para chegar às respostas, mas valeu a pena.
Foi muito interessante, também, perceber que uma característica pessoal em determinada situação pode ser uma virtude e, em outra situação, um defeito. Com isto tenho trabalhado todas as minhas características para crescer como profissional e melhorar como pessoa.
Grandes realizadores se fizeram essas e outras perguntas. Souberam dizer não, em algumas situações, e quais eram os seus objetivos e ainda onde deveriam se situar. E agora, temos que aprender a fazer a mesma coisa, o que não é difícil.
Peter Drucker disse que: “Cada vez que se realiza algo importante, deve-se escrever o que se espera que aconteça. Quais são os resultados dessa decisão? As decisões mais importantes nas organizações são as pessoais. Não conhecemos nossa capacidade, nem aquilo de que necessitamos para melhorá-las. Temos de aprender onde nos situar e quais são nossas aptidões para extrair o maior benefício disso”.
Se você for um líder de equipe, procure feedback dos membros da equipe. Pergunte se eles sentem que você está fazendo o bastante, demais ou muito pouco. Solicitar da equipe um feedback cada vez mais sofisticado sobre seus comportamentos serve a dois propósitos: oferece um excelente modelo para os membros de sua equipe sobre como ser receptivo ao feedback e, se você fizer isso da maneira certa, faz com que receba o feedback mais preciso possível. Os membros da equipe poderão lhe dizer, por exemplo: “eu gostaria que você fizesse mais isto”, ou “o que queria era que você fizesse menos aquilo”, ou ainda “eu queria que você continuasse a fazer desta forma”.
Se você não tomar a iniciativa, pode acabar com apenas meio emprego. Num mundo em mudanças, sua função é quase iniciativa pura: planejando melhorias, pesquisando tendências, trabalhando junto a fornecedores para antecipar problemas e assim por diante.
Procure ir em frente. No fim das contas, quem você pensa que a organização vai querer manter: as pessoas que só fazem aquilo que lhes é dito para fazer ou as pessoas que fazem mais do que se espera? O novo papel exige uma mudança de mentalidade. Lembre-se: não espere que alguém lhe diga o que fazer. A liderança é conquistada, não oferecida. Adote uma orientação de longo prazo. Você precisa pensar em termos de tarefas que podem ser realizadas em semanas ou meses.
Avalie regularmente o quanto você se sente desafiado pelo seu trabalho. Pense na história da selva africana: “Todos os dias quando a gazela acorda, ela sabe que precisará ser mais veloz que o leão, senão será morta. Todos os dias, quando o leão acorda, ele sabe que precisará correr mais do que a gazela mais lenta, ou vai morrer de fome. Como pode ver, não importa se você é um leão ou uma gazela. Quando seu dia começar, é bom você estar correndo”.
Extraído do livro A Arte de Liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T&D” e “Ser + com palestrantes campeões”.